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Instituições que fazem parte do programa Inova Escola, da Fundação Telefônica Vivo, compartilham experiências e dão dicas de como inovar no ambiente educacional

Imagem mostra duas crianças olhando para um tablete e sorrindo

Desenvolver uma educação de qualidade por meio do uso de tecnologias e de novos modelos de ensino e aprendizagem. Essa é a proposta do Programa Inova Escola, projeto que, desde 2013, une escolas inovadoras de várias regiões do país e incentiva a adoção de novas práticas pedagógicas, alinhadas a educação necessária ao século XXI.

Para celebrar os 20 anos da Fundação Telefônica Vivo, foi lançado o Desafio Inova Escola, uma iniciativa que promove a formação de educadores e a difusão da cultura inovadora por meio da construção de um Plano de Inovação, utilizando conceitos metodológicos do Design Thinking. A fim de incentivar a participação de educadores e escolas de todo o país a se inscreverem no projeto, as oito escolas participantes do Programa Inova Escola compartilharam boas práticas sobre inovação educativa.

“O Desafio fomenta processos inovadores no ambiente escolar. Tudo o que a gente vem trabalhando está pautado pela discussão sobre a capacidade dos professores e gestores criarem um ambiente mais inovador e acolhedor, onde os alunos se sintam motivados a novas descobertas”, afirma Americo Mattar, diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo.

Confira os depoimentos!

“A primeira dica é estar aberto a novas possibilidades, desafios e a experimentar sem medo de errar. Além disso, as mudanças precisam ser feitas ouvindo a comunidade escolar para que todos tenham voz na construção dessas inovações, sejam estudantes, famílias, funcionários da escola e professores. A construção deve ser coletiva, pois só assim ela vai permanecer e se consolidar. Outra dica é sempre considerar os interesses e necessidades dos estudantes e do entorno da escola para pensar em novas possibilidades. Também é legal aprender com as experiências de outras escolas, pesquisar outras inovações para se inspirar e adequá-las à sua realidade”.

Jéssica Mantovan, coordenadora pedagógica da EMEF Campos Salles (São Paulo/SP)


“Acredito que o processo de escuta é fundamental para inovação educativa. Ouvir e entender as ideias dos estudantes e trazer a comunidade escolar para participar irá fortalecer as mudanças propostas. A tecnologia precisa ser encarada como uma ferramenta potente, mas que não pode ter um fim em si mesma. Ela sozinha não irá dar conta da inovação. O potencial criativo dos professores e estudantes serão fundamentais, então serão eles que deverão ser valorizados — e não apenas os dispositivos tecnológicos. Na nossa metodologia, estimulamos a autonomia, a cooperação e a solidariedade entre os estudantes. Os professores assumem novos papéis, mediando e construindo com os alunos uma nova forma de encarar o processo de aprendizagem.”

Marcela de Oliveira, pedagoga, professora de Ensino Fundamental e diretora da EM André Urani (Rio de Janeiro/RJ)


“Para melhorar o ensino com inovação, é preciso reunir a escola e dialogar sobre o tema para contemplar anseios, sonhos e metas de todos. Também é necessário investir em formação pedagógica, planejamento e capacitação para aprender novas ferramentas e recursos. Após a equipe escolar se engajar na inovação, é importante ampliar o conhecimento aos demais, como alunos e a comunidade de forma geral, envolvendo todos na construção colaborativa de uma escola melhor. De forma conjunta, é possível resolver problemas e impactar positivamente a escola e a comunidade”.

Jéssica Soatman, coordenadora pedagógica da EM Manoel Domingos (Vitória de Santo Antão/PE)


“Embora as escolas possuam singularidades, a troca de experiências é sempre saudável, pois permite à equipe gestora adotar práticas promissoras de outras escolas também. Inovar não é apenas adquirir ou utilizar equipamentos eletrônicos: é tornar o aluno parte do processo de ensino e transformá-lo protagonista. A escola pode utilizar novos ambientes para o processo de ensino-aprendizagem como, por exemplo, o entorno escolar. A sensibilização e a empatia devem ser despertadas entre professores e alunos, ou seja, deve-se compreender que todos fazem parte do processo educacional. A inovação é um processo contínuo e deve ser cultivado diariamente.”

Marcos Jesus, coordenador pedagógico da EM Maria Luiza Fornasier Franzin (Águas de São Pedro/SP)


“Fizemos algumas inovações na escola, principalmente tecnológicas, após a chegada de notebooks e tablets, além de formação sobre sistematização de dados e de edições de documentos, por exemplo. Todas essas mudanças contribuíram para o nosso trabalho e auxiliam muito os professores.”

Jéssica Nascimento, professora e coordenadora-geral da EE Mauro de Oliveira (São Paulo/SP)


“Para usar a inovação educativa, a fim de melhorar o ensino, os docentes necessitam estar antenados às mudanças sociais, àquelas que possibilitam ao aluno sentir que é promissor avançar. Também é preciso envolver pequenos grupos de alunos com interesses afins, que podem ser tecnológicos, culturais ou esportivos. Outra medida interessante é criar espaços diferenciados que desencadeiem múltiplas possibilidades de atuação. Também é importante permitir o acesso de profissionais que tragam outras práticas distintas. Devemos ainda deixar claro para todos que a escola é o local para serem felizes, onde cada um considera o essencial ao seu bem viver.”

Graça Novais, gestora do Colégio Estadual Norma Ribeiro (Salvador/BA)


“Acho importante propor atividades que despertem o interesse e a curiosidade dos alunos, além de trocar saberes para aprender com eles também. Nosso projeto é baseado no interesse do aluno, em torná-lo protagonista, pois acreditamos que dessa forma o educando adquire mais autonomia e aprende com um significado maior.”

Rosa Stalivieri, diretora da EMF Zeferino Lopes de Castro (Viamão/RS)


“É preciso estar aberto ao novo, ao desconhecido, sem medo do que pode vir. Além disso, é importante desconstruir práticas e papéis. Hoje, vejo que os estudantes descobrem coisas muito mais rápido do que eu. Logo, é preciso se desapegar do papel de que o professor é o único detentor de conhecimento. Também é fundamental ter coragem para encarar os desafios. No início, quando se começa a inovar, os resultados podem demorar a aparecer, mas é um desafio que vai compensar no final. Além disso, é bom estar sempre ligado no mundo, saber o que está acontecendo e eu acho essencial também compartilhar conhecimento, formar redes de aprendizados, para que você se inspire e consiga adaptar outras vivências à sua realidade e, assim, mudá-la”.

Lilian Ianishi, educadora da EMEF Desembargador Amorim Lima (São Paulo/SP)

Escolas contam como usar inovação educativa para melhorar a aprendizagem
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