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Diversas causas sociais estão buscando apoio por crowdfunding. A Fundação Telefônica Vivo também embarca nesse movimento e realiza projetos sociais assim.

O Terceiro Setor utiliza cada vez mais o financiamento coletivo (ou crowdfunding) para viabilizar e alavancar projetos

As opções para financiar projetos multiplicaram-se com o surgimento de plataformas digitais de financiamento coletivo. Sites como Kickante, Catarse e Juntos.com.vc oferecem opções para quem quer dar vida a uma ideia, mas não encontrava meios de arrecadar fundos. O Terceiro Setor (ONGs e entidades sem fins lucrativos) está se envolvendo cada vez mais com o universo dos crowdfundings. O Kickante, por exemplo, detém as duas maiores arrecadações de campanhas para fins sociais: Santuário animal, que arrecadou R$451.789,24 e Fixando Raízes WimBelemDon!, com R$402.360,00.

Embora pareça uma alternativa recente, potencializada pelos meios digitais, o financiamento coletivo é prática antiga. O professor da FGV-EAESP e voluntário da ABCR, Fernando do Amaral Nogueira, explica essa forma de organizar iniciativas: “Vários projetos e ONGs perceberam há muito tempo que é mais fácil captar recursos quando você pensa o financiamento. Ao invés de atirar para todos os lados, é melhor fazer um planejamento, saber o quanto se precisa e apostar em diversas fontes, entendendo que alguns podem doar muito, outros pouco. O crowdfunding automatizou um processo já existente”.

Fernando diz que a aproximação do Terceiro Setor com a internet começou tímida: “As ONGs criavam sites e os usavam como ferramenta de prestação de contas. Mas, em geral, era difícil e pouco eficiente captar recursos pela internet”. Tahiana D’Egmont, CEO da Kickante, completa: “Contar somente com incentivos fiscais, editais ou contribuições jurídicas já não é um caminho tão eficiente para as ONGs, porque quando uma dessas fontes muda a regra do jogo, elas ficam desamparadas”.

Cada site de crowdfunding tem especificidades, tornando-se atrativo para causas diferentes. O Kickante, plataforma que hospeda diversos tipos de projeto, foi criado em 2013 pelos irmãos Candice e Diogo Pascoal. “Somos a única plataforma no Brasil que trabalha tanto com campanhas “tudo ou nada”, onde o proponente só recolhe o dinheiro se atingir sua meta, quanto campanhas “flexíveis”, em que podem recolher qualquer valor alcançado. As ONGs, especialmente, aderem muito a este último modelo, pois não têm o transtorno de ter que devolver recursos aos doadores”, conta Tahiana.

Há todo tipo de causa social que busca apoio por meio de financiamento coletivo. A Fundação Telefônica Vivo investe continuamente em formas inovadoras de voluntariado, portanto criou dentro do Kickante um canal para as iniciativas que apoia. A plataforma conta com projetos que envolvem desde a construção e reforma de espaços, como é o caso das ONGs: Instituto Pequeno Príncipe, Liga Solidária, Nosso Lar e Casa Transitória Fabiano de Cristo, projetos voltados para o meio ambiente e apoio aos animais, até ações de capacitação de jovens. Conheça todos os projetos no site fundacaotelefonica.kickante.com.br

Dentro dos projetos sociais, a transparência é ainda mais importante, pois se o doador consegue acompanhar a utilização do dinheiro que investiu, ele sente confortável em apoiar a causa novamente, e possivelmente se torna um ativista e divulgador da mesma. É nesse terreno fértil de colaboração e de trocas que os projetos têm possibilidade de saírem do papel e, mais importante, causarem um impacto real na vida de quem será beneficiado por ele.

Crowdfunding e Causas Sociais
Crowdfunding e Causas Sociais