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Construção coletiva, projetos inovadores e desenvolvimento de educadores são alguns dos objetivos que inspiraram a iniciativa.

O Desafio Inova Escola está com inscrições abertas até 19 de agosto, convidando educadores da rede pública e particular a refletirem sobre práticas pedagógicas e o espaço escolar por meio de um trabalho coletivo em prol da Educação Básica.

A iniciativa, que marca os 20 anos da Fundação Telefônica Vivo, foi pensada para promover a construção coletiva de projetos inovadores em escolas brasileiras ao oferecer trilhas formativas para desenvolver os educadores de acordo com as competências exigidas pelo século XXI.

Para entender mais sobre os princípios por trás da iniciativa, cuja proposta é oferecer uma nova perspectiva sobre a inovação como ferramenta de transformação, conversamos com o diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo, Americo Mattar, e a gerente de programas sociais, Mila Gonçalves. Confira!

O que uma iniciativa como o Desafio Inova Escola representa para a educação brasileira?

Americo Mattar: O Desafio representa o fomento a processos inovadores no ambiente escolar. Embora tenha havido grandes avanços nos últimos anos em termos de inclusão, nossos indicadores educacionais não estão bons. Levamos mais pessoas para a escola, mas a qualidade da educação ainda não é uma referência no nosso país. É neste contexto que a gente lança o Desafio, com o sentido de provocar debate e criar ambientes e formas de abordagens pedagógicas mais contemporâneas.

Mila Gonçalves: Depois de alguns anos estudando o tema, acompanhando muitas escolas no Brasil em seus processos de inovação, ouvindo especialistas, sistematizando práticas em contextos bastante distintos, entendemos que chegou a hora de lançarmos um desafio nacional para toda e qualquer escola no Brasil.

 Como o Desafio contribui para a promoção de equidade na Educação?

Retrato mostra Americo Mattar usando suéter e camisa e sorrindo para a foto. Na matéria, o diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo fala sobre o Desafio Inova Escola.
Americo Mattar, diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo, fala sobre a construção do Desafio Inova Escola

Americo Mattar: O Desafio foi pensado nacionalmente, porque contempla a diversidade do nosso país, permitindo que todas as regiões apresentem seus modelos inovadores. Respeitamos o conceito de proporcionalidade, já que 80% das escolas brasileiras são públicas, e também os saberes e especificidades locais. Isso já é um passo importante para a discussão sobre equidade.

Qual é o diferencial que destaca a iniciativa das demais?

Americo Mattar: O maior diferencial do prêmio é que o educador, só de se inscrever, vai ganhar uma trilha formativa. Apresentamos caminhos e ferramentas para que o educador possa se desenvolver e ser bem sucedido ao inovar no ambiente escolar. É uma atuação em conjunto com as escolas e os profissionais.

Mila Gonçalves: Toda jornada foi construída cuidadosamente para que o processo em si seja uma experiência formativa, colaborativa e criativa. Cada atividade e etapa foi desenhada para que o educador reflita, se desafie, experimente e colabore.

Falando sobre a atuação dos profissionais no campo da educação, qual é o papel dos gestores dentro da proposta do Desafio?

 Americo Mattar: O gestor é parte fundamental no processo de inovação, porque ele cria um ambiente no qual é permitido se desafiar. A inovação não está, necessariamente, vinculada ao êxito em um primeiro momento. E é um desafio reinventar um modelo que já existe há muito tempo. Precisamos apoiar os educadores e gestores nas suas propostas de mudanças, levando em consideração seus contextos e intenções. Não temos uma receita para cada um deles, mas sim um processo de desenvolvimento.

E como estes profissionais e as escolas podem se destacar ao longo do Desafio Inova Escola?

Americo Mattar: Um dos diferenciais será usar as ferramentas proporcionadas pela Trilha Formativa. O processo de formação vai trabalhar colaboração, coerência e criatividade. Quanto mais os planos abordarem esses recursos, se apropriarem deles e tiverem viabilidade de implementação, mais vão ganhar destaque diante dos demais. Sem esquecer, aqui, o impacto do Plano de Inovação no desenvolvimento do estudante.

Retrato mostra Mila Gonçalves vestindo camisa e terno e sorrindo para a foto. Na matéria, a gerente de programas sociais da Fundação Telefônica Vivo fala sobre o Desafio Inova Escola.
Mila Gonçalves, gerente de programas sociais da Fundação Telefônica Vivo, fala sobre a construção do Desafio Inova Escola

Mila Gonçalves: Profissionais e escolas podem se destacar com a construção de soluções para desafios reais de seu dia a dia, e possibilidades para engajar os estudantes. A colaboração é uma competência fundamental no mundo contemporâneo e é um dos princípios que elegemos para fomentar no Desafio.

 Quais fatores conectam inovação à educação?

Americo Mattar: Em primeiro lugar, é uma abertura para o novo. No ambiente escolar de hoje, o aluno é muito mais conectado. Ainda assim, estamos falando de uma escola absolutamente analógica. Não só do ponto de vista tecnológico, mas do ponto de vista dos processos, da forma que a aprendizagem é colocada dentro da sala de aula. Temos a necessidade de construir uma escola que permita o aluno aprender de acordo com seus objetivos e a partir daquilo que o atrai.

 Qual a importância de ter o apoio das instituições parceiras no Desafio (Representação no Brasil da UNESCO, Undime, Consed e Movimento de Inovação na Educação)?

Americo Mattar: É fundamental, porque a gente não acredita que fazer sozinho é a melhor solução. A educação traz problemas muito complexos, então trazer parceiros cria um debate em rede. Em conjunto, a gente sai com uma abordagem mais moderna, mais sistêmica. A representatividade e poder de mobilização que esses parceiros têm, e a própria colaboração no processo de construção do Desafio, foi muito rica e importante.

Especialistas falam sobre a construção do Desafio Inova Escola
Especialistas falam sobre a construção do Desafio Inova Escola