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Estudantes de ETECs criam projetos inovadores de empreendedorismo social, com aplicativo que ajuda a localizar pessoas desaparecidas.

Aplicativo que ajuda a localizar pessoas desaparecidas foi um dos premiados
O que 700 jovens de São Paulo têm em comum? Desde Cidade Tiradentes, na Zona Leste, ou Pirituba, Zona Oeste, estas centenas de adolescentes participam do Programa Pense Grande, da Fundação Telefônica Vivo, e podem vislumbrar para seu futuro um novo caminho, repleto de protagonismo e iniciativa por meio do empreendedorismo social.
No dia 25 de novembro, 17 grupos de jovens do Pense Grande estudantes de ETECs (Escolas Técnicas Estaduais do Estado de São Paulo) de diferentes regiões da cidade puderam testar e validar seus projetos de impacto social desenvolvidos ao longo de quatro meses.
Eles participaram do chamado Demoday – Demoday é a junção de duas palavras em inglês, que em português significam dia da demonstração – em que apresentaram suas iniciativas em pitches.
Odair Barros, gerente de planejamento e finanças da Fundação Telefônica Vivo, recepcionou a plateia constituída por estudantes, educadores e familiares. “Se existe qualquer possibilidade de construir um Brasil mais justo, é com esses jovens do Pense Grande. São protagonistas do amanhã, e constroem sua cidadania por meio do digital. Mesmo que não sigam a carreira de empreendedores, todos e todas levam hoje uma atitude empreendedora como aprendizado”, relatou.
O influenciador e escritor Tony Marlon, que trabalhou com alguns dos grupos, também comentou o orgulho de estar presente nas apresentações depois tanto trabalho. “A nossa geração, finalmente, tem o direito de escolher como quer viver. Quando nos falta algo, podemos criar!”, disse.
É a partir de experiências pessoais ou de questões do dia a dia de seus criadores que nascem as ideias do Pense Grande. Guta Orofino, consultora em inovação e uma das juradas convidadas para avaliar os grupos, conta como se sentiu durante a fala. “Fico impressionada com a qualidade, assertividade das ideias e pertinência dos temas, mas, principalmente, a postura desses jovens: eles não buscam problemas distantes de suas comunidades, e embora nem sempre tenham articulado como querem resolver um conflito, já querem resolvê-lo, o que é um grande primeiro passo”.
A maioria dos grupos desenvolveu projetos que tangenciam alguns dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, como é o caso do projeto Planty, criado por um grupo de três alunas da ETEC Uirapuru. A iniciativa investiga as PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais) e cria caixas personalizadas por assinatura com geleias e outros produtos orgânicos. O dinheiro da venda é usado na criação de hortas comunitárias dentro de periferias.
Outro projeto é o aplicativo Empaixão, criado por Marcos Oliveira da ETEC Pirituba. A ferramenta é um app de mapeamento de espaços seguros para populações sujeitas à violência.

Apresentações e prêmios
Quem acompanhou de perto os quatros meses de desenvolvimento se emocionou com as apresentações. Foi o caso dos voluntários da Telefônica Vivo que doaram tempo e aptidões profissionais para ajudar de forma voluntária a disseminar a metodologia do Pense Grande aos jovens e na maturação dos projetos.
“Foi desafiador pensar o voluntariado desta forma”, conta Keila Arantes, que trabalha na área de experiência com o cliente. “Nossa maior surpresa na capacitação foi de fato percebemos que também tínhamos muito a aprender com eles”.
Ao fim das 17 apresentações, as equipes da Fundação Telefônica Vivo e do Impact Hub, parceiro executor do projeto, distribuíram as premiações nas seguintes categorias: melhor uso de tecnologia; melhor integração com a comunidade; e melhor atitude empreendedora.
Confira os projetos vencedores:

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Estudantes de ETECs criam projetos inovadores de empreendedorismo social em São Paulo
Estudantes de ETECs criam projetos inovadores de empreendedorismo social em São Paulo