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Realizado com o objetivo de engajar ações voluntárias nas empresas, o estudo apresenta orientações que funcionam também para mobilizar sentimentos e ações cotidianas de voluntariado

Imagem mostra um grupo de pessoas usando camisetas azuis formando um círculo em um parque

Você já se perguntou como praticar o o voluntariado pode influenciar suas emoções? O que você sente quando doa seu tempo em prol de uma causa que realmente acredita? Essas foram algumas das perguntas que um estudo canadense, realizado pela empresa de marketing Manifest Communications Inc, se propôs a fazer. A ideia era descobrir como engajar os trabalhadores em ações voluntárias.

Segundo a pesquisa, 77% das universidades no Canadá estimulam os estudantes a procurarem empregos em instituições que tenham valores sociais e ofereçam algum tipo de oportunidade de voluntariado.  Mas apenas a oferta não é suficiente para gerar impacto positivo, conclui a Manifest. É preciso garantir que as ações estejam realmente promovendo uma troca entre as pessoas e a sociedade.

Embora o estudo tenha sido feito com foco no voluntariado corporativo, a empresa descobriu que a solução para o engajamento é envolver o voluntário com causas que realmente despertem sentimentos específicos. De acordo com a pesquisa, esse caminho funciona não só para os colaboradores de uma grande empresa, mas também para a maioria das pessoas interessadas em participar de ações voluntárias.

“Assim como o indivíduo analisa o voluntariado do ponto de vista emocional e racional, as organizações também o fazem. Cada vez mais, somos movidos a deixar um legado positivo no mundo. Se uma ação voluntária estiver ligada com emoções e sensações de um propósito maior, a tendência é que ela tenha mais significado”, afirma Sérgio Lopes, consultor em desenvolvimento organizacional.

Ações voluntárias despertam emoções

O estudo dividido em partes, apresenta três conceitos de voluntariado: esportivo (team events), voluntariado comunitário (community projects) e programa de voluntariado ideal (ideal volunteer program). Cada um dos eixos mapeia emoções despertadas pelas ações voluntárias que correspondem aos respectivos conceitos.

Motivação, otimismo, inspiração, compaixão, conexão e consciência são as emoções que mais se destacam. O estudo também traz uma comparação entre o que os voluntários sentem, os valores que passam a adquirir após a experiência, e o que devolvem para as empresas onde trabalham.

Por fim, a pesquisa constrói um cenário de voluntariado ideal nas empresas, que movimenta emoções como diversão e conexão profunda. A constatação é que os colaboradores querem poder escolher as ações mais adequadas ao seu perfil e preferem criar conexões diretas e presenciais com as pessoas que vão ajudar.

“Trabalhos voluntários representam a importância de fazer algo a respeito das necessidades do outro. Mas se o objetivo for promover e divulgar a reputação de uma organização, essa ação perde o sentido. Por isso, é importante envolver os voluntários em causas que mobilizem seus propósitos individuais e coletivos, para que eles acessem outra perspectiva de impacto”, conclui Sérgio.

Para ir além

O mapeamento feito pela Manifest traz uma visão ampla sobre os efeitos do voluntariado no corpo e no cérebro de quem o pratica. Para ir além do espectro corporativo, transformamos as emoções aliadas às atividades em um infográfico e, com ajuda de Sérgio Lopes, relacionamos essas competências às ações que podem ser realizadas por voluntários de qualquer lugar. Confira!

Infográfico mostra o que cada ação voluntária desperta nas pessoas
Estudo canadense mostra as emoções que cada atividade voluntária desperta
Estudo canadense mostra as emoções que cada atividade voluntária desperta