Saltar para o menu de navegação
Saltar para o rodapé
Saltar para os conteúdos
Saltar para o menu de acessibilidade

Para celebrar o Dia Internacional do Voluntário contamos histórias que mostram o comprometimento com a transformação social

Na imagem, voluntário de causas sociais usa camiseta do Programa de Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo e auxilia a arrumar livros.

Desde 1985, o dia 5 de dezembro é reconhecido como Dia Internacional do Voluntário pela ONU. O dia é dedicado a celebrar quem usa parte do seu tempo para desenvolver causas sociais que impactam direta e positivamente a vida de outros.

Para compartilhar aprendizados, trouxemos a experiência de quatro colaboradores do Grupo Telefônica engajados com o voluntariado, dentro e fora da Fundação Telefônica Vivo. Comprometidos com a transformação social, os voluntários trabalham nas mais diversas causas, de funções assistencialistas até administrativas, além de reunir forças em ações coletivas para maior alcance e efetividade. É nesta última categoria que a Fundação Telefônica Vivo se destaca.

Contando com o esforço de seus colaboradores em ações presenciais e a distância durante o ano todo, o Programa de Voluntariado da Fundação foi reconhecido nacional e internacionalmente, por meio do Prêmio Viva Voluntário e do Prêmio Global de Voluntariado Corporativo. Os resultados alcançados ao longo dos 13 anos de existência coroam o projeto e a motivação de quem chega para somar.

A seguir, contamos a trajetória de quatro colaboradores para mostrar que ser um voluntário é menos sobre ter um vínculo com uma causa ou organização e muito mais sobre o senso de pertencimento a uma sociedade em constante transformação.

Realidades que contrastam

Sabrina Machado Lorente já acumula experiências para além de seus 28 anos. Desde a adolescência, quando fazia o curso técnico de marketing e convivia com os desafios de morar na periferia de São Paulo, ela se envolve em causas sociais.

Começou com visitas a casas de repouso e se dedicou a crianças em abrigos, assistidas pela Liga Solidária, organização influente na zona oeste paulistana.  Decidida a continuar prestando serviços a pessoas em situação de abandono, Sabrina passou madrugadas levando cobertores, comida e conforto para moradores de rua.

Sabrina Machado Lorente, que atua em diversas causas sociais, está posando junto a grupo de pessoas envolvidas em ajudar uma instituição“Esse foi um dos trabalhos mais agregadores da minha vida”, diz a voluntária sobre sua escolha. “Compartilhar o pouco que eu tenho e aprender com essas pessoas que têm tanto para contar e são tão incríveis foi o que me fez valorizar cada detalhe da minha vida e ser mais humana”, diz Sabrina Lorente.

Há oito anos, a jovem também participa ativamente do Dia dos Voluntários Telefônica e este ano foi nomeada líder de atividades. Além disso, teve a oportunidade de ser mentora do Pense Grande e levar a metodologia para a Liga Solidária, ONG em que trabalhou durante a adolescência.

“Os jovens da Liga são como eu já fui, inclusive na mesma periferia em que cresci. Levar conhecimento que eles não conseguiriam acessar e mostrar que se cheguei até aqui, eles também podem foi indescritível para mim!”, conta Sabrina Lorente, ansiosa para participar do projeto nas próximas edições.

Entregador de esperanças

Tiago Elvis de Souza descobriu o poder transformador do trabalho voluntário quando começou a treinar crianças para jogar futebol em um clube de Belo Horizonte (MG).  Mas foi o depoimento de um pai agradecido que acendeu a fagulha para o bem que estava proporcionando.

“Um de meus alunos tinha problemas de saúde, e uma das exigências para que o quadro melhorasse era praticar esportes. O pai disse que meu treinamento estava motivando o filho a jogar futebol e isso havia feito com que ele melhorasse consideravelmente”, relembra o voluntário. “Isso mudou toda minha experiência, foi o pontapé inicial”.

A partir de então, o voluntário passou a procurar outras iniciativas. Hoje, além de treinar os meninos no clube, faz parcerias com empresas de eventos para arrecadar doações, principalmente de leite e alimentos. Nomeado para ser um dos embaixadores do Comitê de Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo, representa as ações de Minas Gerais da instituição.

Um dos principais trabalhos a que se dedica é a distribuição de leite para a Santa Casa da capital mineira. Depois de uma pesquisa, realizada por ele e seus parceiros, descobriram que a instituição consumia cerca de 500 litros de leite por dia. Sua função é cuidar de toda a parte logística e administrativa, entregando o alimento para o hospital. Este ano já arrecadaram 30 mil litros de leite.

Tiago Elvis está posando em frente a van que transporta leites para Santa Casa de Belo Horizonte. O voluntário atua em diversas causas sociais.“Algumas pessoas perguntam como consigo realizar tudo junto. Na verdade é por causa dessa junção de coisas que consigo realizar tudo. Vem muito desse espírito a força que a gente traz dos trabalhos voluntários”, declara Tiago Elvis.

Alcance digital

Sidney Barboza conheceu desde cedo a importância de beneficiar a comunidade local. Residente da cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, conheceu um grupo de pessoas que atuavam em causas sociais.

Desde 2000, o voluntário participa de eventos beneficentes organizados por diversas  instituições, ajudando a servir mesas, lavar pratos, auxiliando em serviços gerais de cozinha, coletando lixo, entre outras atividades.

Quando entrou no Grupo Telefônica, em 2007, descobriu o potencial de estender sua participação voluntária para além de eventos presenciais. Além de marcar presença em todos os Dias dos Voluntários Telefônica e se envolver em ações pontuais ao longo do ano, passou a integrar o grupo de Voluntários Digitais, trabalhado com aplicativos que visam auxiliar através da tecnologia.

Sidney foi ganhador, por três anos consecutivos, do Game do Bem, aplicativo criado pela Fundação para estimular missões voluntárias não presenciais. Foi a partir de então que conheceu iniciativas como o Guia de Rodas, sendo reconhecido pela plataforma por contribuir ativamente com a classificação de lugares acessíveis na cidade. O voluntário também utiliza o Be My Eyes para auxiliar pessoas portadoras de deficiência

Sidney Barboza, que atua em causas sociais, está em cima de um skate adaptado a pessoas com deficiências durante ação voluntária.“São pequenas ações que podem ajudar as pessoas. A participação virtual é muito importante, pois nem sempre podemos estar presentes fisicamente. Quem participa consegue encaixar a tarefa ao dia a dia e conciliar com trabalho e família”, afirma Sidney Barboza.

Olhar Atento

A primeira ação voluntária de Sarlan Bernardo não estava vinculada a nenhuma instituição. Observando o seu entorno, viu a possibilidade de ajudar sem mesmo sair de casa. Em 2005, ofereceu ajuda com estudo e moradia ao filho de uma moça que trabalhava na casa de sua mãe em Salvador e passava por dificuldades.

“Hoje ele tem 16 anos e o crio como um filho. Para ele, sou um pai de afeto, carinho e cuidado. Essa experiência fez evoluir a ideia sobre ajudar as pessoas. É a satisfação de ajudar o próximo, dividir é o modo de agradecer tudo que tenho”, relata o voluntário.

Sarlan ficou atento às necessidades de pessoas próximas. Depois de acompanhar o diagnóstico e o tratamento de câncer de mama de uma familiar, doou itens como mantimentos e fraldas para a Associação de Apoio a Pessoa com Câncer.

Descobriu as ações do Programa de Voluntariado e passou a participar de todas as edições do Dia dos Voluntários Telefônica, em Feira de Santana-BA. Com essa experiência, pôde somar o planejamento de ações para transformar realidades de forma inteligente e efetiva.

Sarlan Bernardo, que atua em diversas causas sociais, está posando ao lado de três colegas com camisetas do Dia dos Voluntários Telefônica.“Tivemos a oportunidade de nos profissionalizar em ajudar. Antes da Fundação, eu conseguia ajudar dez pessoas. Hoje, isso se multiplicou. E o melhor: usando meu conhecimento e relacionamento, compartilhando isso com outras pessoas que também têm muito a doar”, relata Sarlan Bernardo.

Voluntários compartilham experiências com causas sociais
Voluntários compartilham experiências com causas sociais