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Viver numa geração em que as pessoas têm a chance de alcançar os 100 anos e em que o mercado aproveita o conhecimento. Essa é a projeção para os “Centênios”.

Conheça os centênios, geração que une longevidade, qualidade de vida e novas carreira

Viver numa geração em que 70% das pessoas têm a chance de alcançar os 100 anos, em que o mercado aproveita o conhecimento dos “novos velhos profissionais” dispostos a unir às suas experiências aos mais jovens. Essa é a projeção para os “Centênios”, uma geração que irá vivenciar ativamente a idade centenária.
A tendência vem do Visões de Futuro +15, estudo realizado pela Fundação Telefônica Vivo que mapeou iniciativas do Brasil e do mundo, identificando tendências para os próximos 15 anos.
O Brasil envelhece a passos largos. Em 2011, eram 20,5 milhões de idosos, e a previsão para 2020 é de 40,9 milhões. O envelhecimento acelerado da população faz com que seja fundamental entender como a tecnologia e as iniciativas contemporâneas podem ajudar essa geração a chegar longe, com qualidade de vida e bem-estar.
“Estamos estudando as transformações e oportunidades da vida conectada, tendo, em muitos dos seus estudos, o jovem como público-alvo, como a pesquisa Juventude Conectada, lançada em 2014. O estudo revela o desejo empreendedor do jovem brasileiro: 31% deles acham muito provável empreender nos próximos 10 anos. Olhando pela perspectiva de futuro, é esta geração que tenderá a viver mais, podendo chegar aos 100 anos com qualidade de vida, e que terá a tecnologia como importante aliada na busca de novas profissões e novos modelos de negócio, os mantendo economicamente ativos”, conta a diretora presidente da Fundação Telefônica Vivo, Gabriella Bighetti.
Diversas iniciativas foram mapeadas para construirmos este cenário de longevidade e qualidade de vida. E nele, observa-se que as pessoas podem viver mais a partir de novos medicamentos, hábitos alimentares e práticas saudáveis, e o mercado irá absorvê-las em novas profissões.
Entre as iniciativas mapeadas estão avanços na medicina como o desenvolvimento de medicamentos antienvelhecimento a partir de estudos que descobrem a ação de enzimas que nos mantêm mais jovens, ou mesmo a propagação de novos cosméticos e tratamentos hormonais. Outros avanços possibilitam a impressão de órgãos, projeto em andamento por cientistas das Universidades de Sydney, Harvard, Stanford e MIT.
Políticas públicas também estão sendo criadas ou revistas, como a Política Nacional do Idoso, que “tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade”, e se torna fundamental para o jovem contemporâneo ter assegurado não só um lugar nesta geração que irá viver mais, como também garantir que essa vida mais longa seja acompanhada também de uma qualidade inédita.
Vivendo mais, e com melhor qualidade de vida, estas pessoas estarão no mercado de trabalho com novas profissões. Um exemplo que já acontece atualmente é a aula de inglês à distância. Idosos americanos que vivem em asilos dão aula de conversação em inglês para crianças e jovens brasileiros, uma iniciativa da escola de idiomas CNA.
“Acreditamos no poder transformador do conhecimento disseminado por  estudos como o Visões + 15. Seus resultados nos permitem antecipar tendências a partir de um profundo olhar para o passado e o presente, que inspirem iniciativas para a construção do futuro que desejamos”, conclui Gabriella.

Centênios: uma geração que une longevidade, qualidade de vida e novas carreiras
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