Seja de maneira individual, familiar ou corporativa, o trabalho voluntário traz orgulho, engajamento e desenvolvimento social a todos os envolvidos
O trabalho voluntário é uma das maneiras de promover grandes transformações sociais. Oferece uma nova perspectiva sobre o mundo, ajuda a despertar atitudes positivas nos jovens, traz benefícios como empatia, desenvolvimento pessoal e reforço dos laços familiares. Além disso, programas de voluntariado corporativo agregam, motivam e incentivam colaboradores. Considerando tantas vantagens, qual é o impacto de um programa que conta com mais de 15 mil voluntários, beneficia quase 100 mil pessoas e atua em centenas de instituições em todo o Brasil?
Esses são alguns números do Programa de Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo, que desde 2005 oferece aos colaboradores do Grupo Telefônica a chance de participar de ações voluntárias, presenciais ou à distância. Para dimensionar tais dados, o Censo 2018 do Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial (CBVE) sobre o cenário do voluntariado empresarial no Brasil, aponta que somente 6,25% das entidades associadas têm média anual acima de 10 mil voluntários atuantes, faixa e em que se encontra o programa da Fundação.
Além dos números positivos, a oportunidade de atuar voluntariamente também traz outros ganhos, segundo Karina Daidone, gerente de projetos sociais – voluntariado da fundação. “A sistematização de um programa de voluntariado corporativo pode ser uma importante ferramenta não só de transformação social, mas também das relações que acontecem no ambiente empresarial. O colaborador reconhece a importância dessas ações e tem mais orgulho e senso de pertencimento em relação à empresa. Isso gera mais satisfação, fidelidade, retenção de talentos, melhora o clima e as relações de trabalho”, afirma.
Quando um colaborador tem a possibilidade de utilizar suas habilidades e competências para impactar positivamente a vida das pessoas, — inclusive com práticas que não fazem parte do dia a dia do trabalho, como cantar, desenhar, dar aula, etc. — o benefício é duplo, explica Daidone. “Isso gera impacto positivo para o colaborador, que se torna uma pessoa melhor, e para a instituição beneficiada pelo trabalho voluntário, que é atendida em uma demanda”, acredita.
Acreditando no voluntariado
O Programa de Voluntariado Corporativo do Grupo Telefônica mobiliza os colaboradores para promover ações solidárias, desenvolvimento local e inclusão digital de grupos vulneráveis, acelerando o impacto digital. Entre as iniciativas do programa estão:
Dia dos Voluntários: a maior ação do programa mobiliza em um único dia cerca de 7.000 voluntários em 45 cidades diferentes do Brasil. Beneficia cerca de 60 instituições, por intermédio de uma Governança específica composta por colaboradores voluntários, que planejam, organizam e executam as intervenções.
Vacaciones Solidárias: iniciativa que convida colaboradores do Grupo a doarem 15 dias de suas férias para participarem de projetos que envolvem ações sociais e educativas no Brasil e no exterior.
Voluntariado Digital: promoção do uso da tecnologia como meio para melhorar as condições de vida de pessoas, por meio do Game do Bem, do Financiamento Coletivo Online – Crowdfunding e do livro Voluntariado Digital.
Voluntários Pense Grande: projeto que utiliza a metodologia Pense Grande para fomentar a cultura do empreendedorismo de impacto social com o uso de tecnologia para jovens.
Karina Daidone ressalta que é importante grandes empresas, a exemplo do Grupo Telefônica, se empenharem no trabalho voluntário corporativo. “Acreditamos que estimular os colaboradores a praticar a cidadania e reforçar valores de solidariedade e empatia são formas de buscar uma sociedade mais justa. Ter um programa de voluntariado corporativo permite uma atuação organizada e sistematizada de aplicação de recursos, que traz mais impacto e investimento sustentável, com resultados a médio e longo prazo, deixando um legado às instituições ajudadas”.
As instituições beneficiadas agradecem, como mostra Rita de Cássia do Carmo, Diretora da Nova 4E, em São Paulo (SP). “Nunca vimos um trabalho com tanta dedicação, tanto esforço, tanto carinho. Não é só mão de obra. É amor. Os voluntários vestem a camisa, doam-se, ficam preocupados. Que se mantenha viva a chama e o amor para contribuir com tanta gente que precisa”, relatou ao Informe Social de 2018 da Fundação Telefônica Vivo.