Dia da Educação

imagem de um professor com alunos no computador para comemorar o Dia da Educação com slogan Digitalizar para Aproximar. Educar para Aproximar.

No mês que se comemora o Dia da Educação, a Fundação Telefônica Vivo reforça o seu compromisso em apoiar a digitalização da educação pública.

Acreditamos que é por meio da implementação de uma educação mais digital que a sociedade se torna mais humana e inclusiva. E dessa maneira, conseguimos buscar novas alternativas de ensino que reduzam a desigualdade socioeconômica do país, e sejam acompanhadas por inclusão social, oportunidades e equidade.

Os caminhos para superar os desafios vão desde a mudança cultural da sociedade até o comprometimento com a escola pública, preparando-a para formar seus professores e seus alunos para viverem em um futuro – e um presente – mais digital. E esse é um movimento que não acontece sozinho.

Alinhados a esse propósito, oferecemos cursos a distância e gratuitos para a formação continuada e qualificação de educadores a fim de que desenvolvam práticas pedagógicas inovadoras que transformem a aprendizagem.

Disponibilizamos recursos qualificados de aprendizagem que possibilitam aulas mais dinâmicas e conectadas com as atuais necessidades e desejos dos estudantes.

Por meio do itinerário formativo em Ciência de Dados, capacitamos professores para proporcionarem uma experiência pedagógica conectada com as competências digitais dos estudantes.

No mês que se comemora o Dia da Educação, a Fundação Telefônica Vivo reforça o seu compromisso em apoiar a digitalização da educação pública.

Digitalizar para aproximar. Educar para transformar.

5 inspirações para digitalizar suas práticas pedagógicas

[Card com a foto do educador e principais informações] Valéria Acosta Guardiola Professora Coordenadora em Tecnologia Educacional Diadema (SP) Projeto: Pense Grande Tech

“Precisamos perder o medo de ensinar algo diferente. Porque quando somos desafiados, isso nos tira da zona de conforto. Então, para inovar, precisamos acreditar na nossa capacidade de aprender sempre.”

Professora descobre como trabalhar com a programação em blocos na sala de aula

A professora Valéria Acosta Guardiola identificou a possibilidade de trabalhar com a programação em blocos na sala de aula. Inspirada, ela resolveu organizar uma trilha formativa para compartilhar seus conhecimentos com os educadores da rede de ensino de Diadema.

A ideia surgiu após participar da formação Tecnologias para Empoderar, do Pense Grande Tech, da Fundação Telefônica Vivo. Para ela, a trilha formativa possibilitou desenvolver uma visão sistematizada da cultura digital, através da vivência dos conceitos do Pensamento Computacional, Narrativas Digitais, Robótica Sustentável, Programação em Blocos e Programação Desplugada.

Para multiplicar esse conhecimento, ela dividiu a formação com outros professores da rede em um encontro on-line e um segundo presencial, que permitiu a troca entre eles, e os depoimentos de educadores que utilizavam as mesmas plataformas.

Valéria conta que se surpreendeu com as possibilidades de diferentes usos da plataforma Scratch, como o relato sobre casos específicos de crianças autistas, que ainda não foram alfabetizadas e estão se desenvolvendo com ajuda da Programação em Blocos.

“Não é exagero dizer que, hoje em dia, tecnologia é tudo. E  não estamos falando apenas de computadores e tablets. O que  temos que reforçar para os jovens é que desenvolver competências como criatividade é muito mais importante do que apenas fazer uso de tecnologias. Assim, os estudantes estarão aptos a usar essa ferramenta de forma consciente e potencializada.”

Tendência de Educação: Programação em Blocos

Metodologia utilizada para ensinar programação para crianças e adolescentes nas fases iniciais do aprendizado por ser considerada uma forma simples, mas eficiente, de introdução ao universo dos códigos.

Visualmente amigável, tem o objetivo prático de ensinar conceitos iniciais ligados à programação, desenvolvimento de softwares, aplicativos e lógica, de uma forma geral.

[Card com a foto do educador e principais informações] Marina Salva Professora e Pedagoga Canoas (RS) Projeto: Portal Trilhas

“Quem não utilizava recursos tecnológicos, teve que se reinventar e aprender a usar para o bem dos alunos. O que temos que fazer é verificar o que eles estão precisando e usar de maneira com que eles aprendam da melhor forma possível.”

Professora adapta jogo on-line para auxiliar no processo de alfabetização dos alunos

A pedagoga e professora Marina Salva sempre busca motivar seus estudantes com aulas cada vez mais lúdicas e diferentes, para auxiliá-los no processo de alfabetização. Durante o Ensino Remoto, por exemplo, ela propôs atividades em que as crianças conseguissem montar um jogo ou uma brincadeira, para, assim, mantê-los em movimento.

Em 2021, foi convidada pelo portal TRILHAS, da Fundação Telefônica Vivo, para adaptar o jogo Batalha dos Nomes. A atividade consiste em comparar o tamanho dos nomes dos animais representados em cartas, e pode ser utilizada tanto no Ensino Presencial quanto no Ensino Remoto.

Para Marina, antes de inovar nas aulas, é importante o educador avaliar as necessidades dos alunos e adaptar as práticas para cada realidade.

“Primeiro tem que ter uma avaliação, muito bem-feita, para saber o que o aluno precisa. Depois, é preciso buscar um recurso, uma prática ou uma atividade que faça ele atingir o objetivo. Gostou de uma ideia? Adapte para a tua realidade. Cada sala de aula, cada criança é de um jeito. E a gente precisa entender quais são as habilidades e os objetivos de cada turma.”

Sobre o uso da tecnologia na educação, a pedagoga acredita no papel fundamental das escolas e dos educadores para auxiliar as crianças nesse processo.

Tendência de Educação: Personalização de Aprendizagem

O ensino personalizado contempla estratégias pedagógicas que promovem o desenvolvimento dos estudantes de maneira individualizada, respeitando as limitações e os talentos de cada um. A abordagem considera os diferentes ritmos e formas de aprender e a diversidade de conhecimentos prévios, competências e interesses.

No Brasil, essa modalidade poderá ter um impacto ainda maior na elevação da qualidade educacional, tamanha a diversidade de interesses e necessidades de aprendizagem dos estudantes, inclusive daqueles que estudam em uma mesma sala de aula. Alguns especialistas já apontam que o ensino personalizado, como o que acontece no Ensino Híbrido, será uma medida fundamental para evitar o aprofundamento das desigualdades educacionais no pós-pandemia.

[Card com a foto do educador e principais informações] Keila Cattete Professora de Matemática e Robótica Educacional Belém (PA) Projeto: Escolas Conectadas

“Eu sempre falo sobre formação continuada e sobre falar a linguagem do aluno e dessa geração conectada. O uso da tecnologia é de fundamental importância para aulas inovadoras, ativas e híbridas.”

Professora cria projeto de robótica sustentável

Remanescente do Quilombo, no município de Tracuateua (PA), a professora Keila Cattete criou um projeto social de formação de jovens de periferias, que transforma materiais recicláveis e lixo eletrônico em protótipos de robôs. O intuito é que adolescentes em situação de vulnerabilidade tenham a oportunidade de conhecer sobre robótica educacional.

Durante as aulas, os estudantes aprendem sobre Física, estudando velocidade, temperatura e clima, e Geografia, para saber o ambiente em que o robô irá se locomover. Também desenvolvem raciocínio lógico, espírito de equipe e  senso de liderança.

Keila já foi campeã na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e hoje se dedica à difusão da robótica sustentável na região da Amazônia, pensando também na preservação ambiental. Por conta disso, utiliza peças como mouse, teclado e fio de cobre para construir os robôs, principalmente a parte elétrica.

A inspiração da professora também é fruto de muita dedicação e estudo. Keila já fez o curso Eu, robô! Primeiros passos com a robótica sustentável da plataforma Escolas Conectadas, da Fundação Telefônica Vivo. A iniciativa faz parte do programa global ProFuturo, criado pela Fundação Telefônica e pela Fundação “la Caixa”.

O curso a motivou para investir em formação continuada e desenvolver sua carreira. Atualmente, é mestranda em Tecnologia da Informação e Comunicação para professores na Universidade Estadual do Pará (UEPA) e ministra aulas para acadêmicos de pedagogia e licenciatura em matemática voltadas para a robótica educacional.

A professora acredita que a tecnologia precisa ser incluída no processo de aprendizagem para garantir uma educação de qualidade, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“É importante para todas as áreas de conhecimento e profissões do futuro. Na educação, será fundamental para garantir a qualidade da aprendizagem relevante para todos os alunos. Igualar a educação no Brasil é dar oportunidade para que, no futuro, todos possam ter acesso à tecnologia.”

Tendência de Educação: Robótica Sustentável

Robótica é uma área do conhecimento relacionada à construção e ao controle de robôs. Também possui princípios básicos de mecânica, cinemática, automação, hidráulica, informática e inteligência artificial. Na área pedagógica, possibilita aos professores e alunos vivenciarem situações e solucionarem problemas que enfrentariam na vida real.

Como muitos projetos acabam sendo inviabilizados por conta dos custos elevados, o suporte pedagógico aos professores por meio de formações teóricas e oficinas práticas de robótica educacional de baixo custo, trazem propostas aplicáveis à realidade das escolas públicas no Brasil.

[Card com a foto do educador e principais informações] Adevan dos Santos Professor de Ciências e Matemática e Técnico de Inovação e Tecnologia de Educação Maceió (AL) Projeto: Escola Digital

“Meu grande sonho é fazer com que o avanço tecnológico atrelado à educação impacte positivamente a vida de todos estudantes, independente de qualquer recorte social. Quero ver a tecnologia sendo usada à serviço da aprendizagem.”

Recursos digitais permitem que educador leve qualidade e acompanhamento para a rede de ensino

Embora tenha formação em Ciências e Matemática, o professor Adevan dos Santos assumiu o cargo de Técnico de Inovação e Tecnologia de Educação, na Décima Gerência Regional de Alagoas. O estado conta com 13 Gerências na Secretaria Estadual de Educação e cada uma delas é responsável por promover formações continuadas na área de metodologias ativas com uso de tecnologias digitais.

Para isso, foram criados Laboratórios Interdisciplinares, e a prática pedagógica de Adevan contempla a capacitação dos educadores com a curadoria de recursos disponíveis na plataforma Escola Digital. A ideia é que os professores possam  adaptá-los para o contexto social de suas turmas.

O professor Adevan destaca que ter acesso aos recursos digitais de aprendizagem gratuitos permitiu a ele levar critérios de qualidade e acompanhamento para os educadores da rede de ensino alagoana, além de engajar os estudantes.

“As ideias que a Fundação Telefônica Vivo propõe têm servido de inspiração para que nós busquemos ressignificar nossas práticas pedagógicas enquanto educadores. Como resultado, os estudantes sentem que o ambiente da escola faz sentido e resgatam a vontade de aprender.”

Para ele, um dos principais desafios para inovar na educação é garantir que os professores consigam alcançar a todos os estudantes. Por isso, muitos buscam formas de se reinventar, como por exemplo,imprimindo materiais para alunos que não têm acesso à internet, levando para as comunidades e aumentando, assim, o vínculo com as famílias.

Tendência de Educação: Uso de Tecnologias Digitais

A cultura digital é uma das dez competências gerais definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ao trazer recursos digitais para o dia a dia na escola, os estudantes têm a oportunidade de debater, usar e criar tecnologias de forma crítica e ética.

Objetos digitais de aprendizagem (ODAs), jogos eletrônicos, plataformas digitais, aplicativos e softwares educacionais são algumas das tecnologias digitais que podem ser utilizadas em sala de aula e favorecem o engajamento dos estudantes.

[Card com a foto do educador e principais informações] Maria Isabel Dórea Santos Aracaju (SE) Projeto: Aula Digital

“Meu sonho, referente a minha prática com alunos surdos, é de haver uma escola bilíngue repleta de tecnologias na qual eles possam ter as mesmas oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos ouvintes.”

Professora cria canal no Youtube com conteúdos pedagógicos em Libras

Maria Isabel Dórea Santos aprendeu o alfabeto em Libras – a Língua Brasileira de Sinais – quando era criança, e fez alguns cursos para se especializar. Professora na Escola Estadual 11 de Agosto, em Sergipe, em suas turmas há quatro estudantes surdos, com idade entre 11 e 15 anos.

Durante a pandemia, ela buscou maneiras para alcançar todos os alunos, inclusive os estudantes surdos que necessitam do visual para facilitar a comunicação e aprendizagem. Decidiu criar um canal no Youtube para gravar aulas e postar as explicações e atividades.

Quando foi informada pela coordenação da escola sobre a adesão ao Estude em Casa pelas Ondas do projeto Aula Digital, do Programa ProFuturo, percebeu que seus alunos surdos não teriam acesso aos conteúdos dos Cadernos de Aprendizagem. Foi então que passou a disponibilizar os vídeos também em Libras em seu canal, para facilitar o acesso das crianças e dos pais dos alunos ao conteúdo gravado.

“Achei muito interessante o caderno pois eram questões simples, coloridas, divertidas e contextualizadas com as historinhas dos personagens do livro. Resolvi explicar cada atividade em vídeos curtos para que os alunos pudessem assistir sem precisar baixar os vídeos, no horário que pudessem, pois muitos dependiam dos celulares dos pais. Fiquei muito feliz com a valorização que a Fundação Telefônica Vivo deu a esse trabalho.”

Para a educadora, a tecnologia na educação é essencial, principalmente depois da adesão ao Ensino Remoto durante a pandemia. Agora, com o retorno às aulas presenciais, ela faz questão de continuar agregando os recursos tecnológicos que aprendeu a manejar durante as aulas on-line.

Tendência de Educação: Uso de Redes Sociais

O uso das redes sociais no processo de ensino e aprendizagem é uma maneira de construir a relação aluno-professor por meio de trocas de experiências e informações. Alguns benefícios são a facilidade de compartilhar conteúdos, metodologias e planos de estudo, o potencial informativo e as possibilidades de exploração do espaço virtual enquanto extensão da sala de aula.

Além disso, elas podem facilitar a comunicação, aumentar o senso de comunidade educativa, estimular a colaboração entre alunos e o desenvolvimento de competências digitais e tecnológicas.

Fique de olho em mais tendências para a educação!