Processo formativo, que beneficiará professores da rede estadual, prevê acompanhamento contínuo e publicação de um e-book de boas práticas
A Fundação Telefônica Vivo se uniu à Secretaria da Educação do Estado da Bahia para iniciar o processo de implementação do Novo Ensino Médio. A transição curricular da rede estadual está prevista para ser concluída até 2023 e terá início com o oferecimento de formação continuada para os professores. As aulas iniciais focam no tema Projeto de Vida e serão disponibilizadas pela plataforma Escolas Conectadas, com base na metodologia do programa Pense Grande.
A formação continuada de educadores é uma das principais estratégias do ProFuturo, programa global da Fundação Telefônica, criado em parceria com a Fundação ”la Caixa”. Parte dessa iniciativa, o Escolas Conectadas oferece formação online e gratuita para educadores em diversos assuntos. Acesse e conheça!
Nascido de um piloto conduzido pela Fundação com algumas escolas, o processo formativo se amplia agora para cerca de 50% das instituições de Ensino Médio do território baiano e a intenção é que cresça ainda mais.
Serão beneficiados 651 educadores de nove polos educacionais da Bahia, além de 30 técnicos formadores da secretaria estadual. Serão 41 horas de conteúdo formativo e a primeira fase, que corresponde a 25 horas do total, teve início na última semana de maio.
“A parceria com a Fundação tem uma importância especial, porque é o primeiro módulo de atualização para professores com foco na matriz do Novo Ensino Médio na rede estadual. Que essa seja apenas a primeira de muitas turmas que a Fundação possa apoiar”, afirma Manuelita Falcão, superintendente de Políticas para a Educação Básica da Secretaria da Educação do Estado da Bahia.
Trocas de conhecimento e Projeto de Vida
Feita por meios digitais também por conta do contexto de combate ao coronavírus, a etapa inicial do processo formativo dos educadores prevê muita troca de experiências e conhecimentos, inclusive com apoio de redes sociais como o WhatsApp.
A pandemia causada pela Covid-19 impactou toda a sociedade e trouxe muitos desafios para áreas essenciais do país. Diante deste cenário, estamos realizando diversas ações humanitárias em prol da área da saúde e no combate à fome, além de iniciativas de educação e voluntariado digital. Conheça todas as ações!
Todas as atividades terão acompanhamento contínuo de equipes técnicas da AFETO – Educação, Comunicação e Juventudes e da CIPÓ – Comunicação Interativa, instituições parceiras da Fundação Telefônica Vivo.
O objetivo é que os educadores tenham mais segurança ao desenvolverem práticas pedagógicas relacionadas ao tema Projeto de Vida, um dos principais norteadores do currículo do Novo Ensino Médio, que deverá ser obrigatoriamente adotado a partir de 2021.
A reformulação dessa etapa da Educação Básica envolve aproximar os estudantes dos desafios e demandas do século XXI, proporcionando a eles a construção de repertório para que possam escolher qual caminho seguir na parte flexível do currículo, que engloba, por exemplo, as matérias eletivas.
“Essa etapa da educação apresenta um dos maiores desafios em termos de indicadores. Se olharmos a evasão escolar, é o ponto em que meninos e meninas desistem do seu processo formativo. Fortalecer o conceito de projeto de vida faz o estudante ter sonhos e se entender como parte do mundo”, acredita Daniela Silva, integrante da equipe da AFETO.
Nesse sentido, a metodologia do programa Pense Grande, que apoia a disseminação da cultura empreendedora, fará com que os professores reflitam sobre a importância de trabalhar conceitos como autoconhecimento, além de entrarem em contato com ferramentas que ajudem a aprimorar competências e habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como autonomia e resolução de problemas.
No próximo semestre, os 651 educadores iniciarão a segunda fase da formação continuada, que prevê encontros presenciais, caso o contexto da pandemia permita. Ao final, as melhores práticas pedagógicas serão reconhecidas e reunidas em um e-book. Além de um importante registro, a sistematização vai permitir que a experiência na Bahia sirva de modelo para outras redes de ensino.