Sensibilidade em sala de aula
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Saiba maisLuciana Pascoal Araújo utilizou o espaço da Casa da Farinha, amplamente frequentado pelo povo Baré de Nova Esperança, em Manaus, para ensinar medidas e formas geométricas
A Casa de Farinha é um espaço muito frequentado pelo povo indígena Baré de Nova Esperança, no município de Manaus (AM). Um dia, sentada em frente ao local, a professora Luciana Pascoal Araújo, da Escola Indígena Puranga Pisasú, ficou refletindo sobre como poderia usar o conhecimento de seu povo na educação das crianças.
Foi então que surgiu a ideia de utilizar as formas geométricas da casa, do forno, das peneiras e da prensa em suas aulas, assim como relacionar os conteúdos de medidas (litros), a partir daquelas utilizadas com a farinha.
A relação entre o conteúdo e os processos de cultura local valorizou e revitalizou os conhecimentos tradicionais do povo indígena. “Consegui inserir a matéria no contexto dos alunos, pois a verdade é que eles já sabem medir e nem percebem”, contou a professora.
Para isso, ela deixou o quadro branco de lado e levou a turma para uma atividade prática na Casa de Farinha, fortalecendo a cultura do povo e aprimorando o conhecimento da proposta curricular.
A inspiração da professora veio após a leitura da publicação Espaços Diferenciados, em uma formação da iniciativa Aula Digital, da Fundação Telefônica Vivo. Segundo Luciana, após a implementação do projeto, os resultados no aprendizado dos alunos melhoraram.
Cidade pioneira
Manaus é a primeira cidade do país a receber o Aula Digital, iniciativa global da Fundação Telefônica e Fundação Bancária “La Caixa”, que visa melhorar as oportunidades das crianças na África, Ásia e América Latina, incorporando a inovação nas escolas por meio da tecnologia e de novas metodologias de ensino e aprendizagem. Na capital do Amazonas, o projeto é realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação – SEMED. O projeto teve início em abril de 2017, com o compromisso de atender 210 escolas da rede municipal por meio da formação de 2100 professores. O parceiro executor do projeto é a Fundação Vitória Amazônica.
“As oficinas abriram meu espírito de professora inovadora em espaços diferenciados, me tornando melhor e mais dinâmica, em diversas disciplinas”, contou Luciana. Para a educadora, a maior recompensa é entrar em sala de aula e ver os alunos a esperando.
“Vejo que todo meu caminho valeu a pena, ainda mais porque sou professora das crianças do meu povoado onde moro. Sempre digo que a escola não existiria sem a comunidade e a comunidade não existiria sem a escola.”
Aos 35 anos, a professora ingressou na educação há sete. Antes disso, ela era agente da saúde indígena. “Quando percebi que não era o que eu queria, decidi trabalhar voluntariamente na escola”, explicou.
Após essa experiência, ela permaneceu por três anos no reforço escolar, do primeiro ao nono ano, até alcançar a vaga de professora indígena, sendo escolhida pela própria comunidade, responsável por eleger os educadores de suas crianças.
As atividades aconteceram com 14 alunos, do bloco pedagógico do primeiro, segundo e terceiro ano. A turma multisseriada abrange alunos de 6 a 8 anos. A escola conta com três professores indígenas e um gestor, atendendo da educação infantil ao quinto ano.
“Trabalhamos a proposta da Secretaria Municipal de Educação e também os costumes do nosso povo, pois sem ele não conseguiríamos. Precisamos dos mais velhos para essa caminhada, para alcançarmos nossos objetivos” completou a professora.
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