Inventores do campo
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Saiba maisA partir de desenvolvimento de projetos na escola, jovem aprende usando internet, curiosidade e observação do seu cotidiano
Com os olhos brilhando de alegria e com bastante entusiasmo, Heloísa conta sobre sua experiência com projetos de aprendizagem. Não há dúvidas de que a garota gosta de ir para a escola e que consegue utilizar toda sua curiosidade para se aprofundar nos temas que mais lhe chamam a atenção. “Eu adoro estudar nesta escola porque quando a gente quer aprender uma coisa diferente, nós podemos escolher o tema”.
Heloísa da Costa Granosik é aluna do 6º ano da EMEF Zeferino Lopes de Castro, em Viamão (RS), instituição que faz parte do Programa Inova Escola, criado pela Fundação Telefônica Vivo. A inovação está no centro da escola e também na forma de pensar e agir desta menina que no auge de seus 12 anos sabe expressar muito bem o que pensa e o que descobriu.
Ao longo dos sete anos em que está na escola, Heloísa já teve três de seus projetos reconhecidos: um sobre dinossauros, outro sobre mulheres e o último sobre o universo. E esses trabalhos são realizados em grupos com estudantes de diferentes anos. “Eu morria de vergonha de fazer com os grandes. Mas depois comecei a me soltar”, diz. Os alunos maiores ensinam aos mais novos e aquele que sabe mais compartilha com o outro, independentemente da idade.
Os temas dos projetos são desenhados depois do que os alunos chamam de “saída disparadora”, um passeio inspirador em que as crianças podem conhecer uma realidade diferente e então aguçar a curiosidade: “Quando a gente tem uma dúvida, a gente tem que buscar as respostas. E dentro dessa dúvida, tem mais uma, tem outra, e é assim que vamos aprendendo cada vez mais”, explica.
A EMEF Zeferino Lopes de Castro em Viamão, no Rio Grande do Sul, trabalha com a metodologia de projetos de aprendizagem, colocando o professor como um mediador do ensino e fazendo com que os alunos sejam protagonistas e possam se aprofundar em temas de interesse.
E não é só com os seus projetos que Heloísa aprende. Aprende com as pesquisas dos seus colegas e também quando os trabalhos são apresentados e compartilhados entre os alunos. “Tudo o que a gente aprendeu não vai ser só pra gente, vai ser pros outros também”. E, completa, “o que a gente aprende aqui, a gente vai levar para a vida”.
Heloísa está escrevendo um novo capítulo na educação com seus colegas. Ela ainda deixa um recado para professores e diretores de outras escolas: “que eles se inspirem e levem este tipo de ensino para suas escolas. Tenho certeza que outros alunos também iam querer ter isso”.
Não custa sonhar, não é mesmo? Heloísa tem certeza que não: “o que move a nossa vida é o sonho. Eu tenho que sonhar pra imaginar o futuro, pensar como quero que seja lá na frente. E essa escola me ajuda a sonhar”.
Assista e conheça mais sobre a história da aluna Heloísa da Costa Granosik
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