No Dia Internacional do Livro Infantil, veja obras para inspirar estudantes e educadores
No Dia Internacional do Livro Infantil, veja obras para inspirar estudantes e educadores
Apresentar às crianças a importância de respeitar a diversidade cultural, social, racial e de gênero é primordial para a construção de um importante valor em nossa sociedade: a empatia. E a literatura pode ser uma poderosa ferramenta para essa conscientização.
Pelos livros, as crianças são capazes de explorar caminhos desconhecidos, aprender a descobrir o outro e se identificar com as histórias para não se sentirem sós.
Na data em que se comemora o Dia Internacional do Livro Infantil, selecionamos 10 obras que abordam a temática da diversidade e podem contribuir com essa reflexão dentro da sala de aula, inspirando estudantes e educadores.
O Dia Internacional do Livro Infantil é celebrado em 2 de abril, data de nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, autor de “O Patinho Feio”.
Olívia não quer ser princesa
Ian Falconer (Globinho)
Ser princesa é a fantasia de todas as meninas? Não é bem assim.
Na nova aventura da série criada por Ian Falconer, a contestadora porquinha Olívia descobre que a vida é cheia de alternativas.
Todas as suas amigas só querem saber de ser princesa, com vestido cor-de-rosa e varinha de condão. Olivia queria ser diferente.
Do jeito que a gente é
Márcia Leite (Ática Editora)
O livro traz as experiências de Chico, um adolescente que está tentando se assumir gay para a família, e de Beá, uma menina que quer se aceitar, mas detesta sua aparência e vive em crise com a mãe. Os relatos dos personagens colocam em pauta assuntos como autoconhecimento, aceitação de si próprio e dos outros.
Eugênia e os robôs
Janaina Tokitaka (Rocco)
Eugênia é uma menina de 11 anos apaixonada por mecânica e elétrica, capaz de consertar qualquer aparelho eletrônico. Seu quarto parece mais um cenário de filme de ficção científica do que o mundinho
cor-de-rosa de uma pré-adolescente. Cansada de tentar entender os seres humanos, mas sentindo-se sozinha, ela decide criar e programar seus próprios amigos.
Flicts
Ziraldo (Melhoramentos)
Editado em 1969, o livro conta a história de uma cor “diferente”, que não consegue se encaixar no arco-íris, nas bandeiras e em lugar nenhum. Ao longo da história, “Flicts” vai se conformando que “não tinha a força do vermelho, a imensidão do amarelo, nem a paz do azul”, mas entende que todas as pessoas, por mais diferentes, possuem seu lugar.
Tudo bem ser diferente
Todd Parr (Panda Books)
Publicado há mais de dez anos no Brasil, o escritor e ilustrador norte-americano Todd Parr escreve livros infantis que têm como mote a diversidade. “Tudo Bem Ser Diferente” aborda assuntos como adoção, separação, deficiência e preconceito racial de maneira divertida.
O Cabelo de Lelê
Valéria Belém (Editora Ibep)
Lelê não gosta do seu cabelo. Ela puxa e estica os fios tentando entender a origem de tantos cachinhos. Depois de muito procurar, finalmente encontra um livro que responde sua pergunta e mostra os diversos tipos de cabelo no continente africano. A obra trata da autoestima infantil com base na história e beleza da herança africana.
Rodrigo Enxerga Tudo
Markiano Charan Filho (Nova Alexandria)
Rodrigo não enxerga desde bebê, mas cresceu empinando pipa e brincando de carrinho de rolimã. Agora, na nova escola, ele tem um grande amigo, o André, o primeiro a perceber que ele também podia ver as coisas do mundo, mas de formas diferentes. Divertido e questionador, o livro apresenta para crianças o tema da inclusão social e escolar.
Um outro país para Azzi
Sarah Garland (Pulo do Gato)
A partir do olhar da menina Azzi, o livro retrata uma família do Oriente Médio obrigada a fugir quando a guerra começa. Apesar das dificuldades da travessia para um novo país, Azzi encara a situação como uma aventura e acaba descobrindo sentimentos que não conhecia, como solidariedade e esperança.
Minha família é colorida
Georgina Martin (Edições SM)
Ângelo tem um irmão de cabelos lisos, uma mãe de cabelos ondulados, uma avó negra. Todos são diferentes e fazem parte da mesma família. Como isso é possível já que quase ninguém se parece? Com as indagações do protagonista da história, o leitor vai descobrindo com Ângelo que somos feitos da mistura de etnias, hábitos e tradições.
Meu amigo Jim
Kitty Crowther (Cosac Naify)
O que pode acontecer quando dois pássaros machos, de cores diferentes, se encontram e descobrem que gostam de ficar juntos? Primeiro, um grande estranhamento. Depois, o desafio de mostrar que é possível experimentar o amor de várias formas. Uma parábola sobre lidar com a diferença. É essa a história que Crowther narra com delicadeza.