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Agora que os projetos tomam forma, eles têm que treinar como vender sua ideia para possíveis investidores.

Ainda que a vontade de empreender seja o combustível inicial para dar forma a uma ideia, somente com planejamento e dedicação um projeto inovador sai do papel e começa a funcionar. A Fundação Telefônica Vivo convidou 14 jovens da Plataforma de Desenvolvimento de Empreendedores (PDE) para participarem da segunda imersão prevista no calendário programático. O encontro foi realizado em São Paulo, no espaço Fonte de Ideias.

Marina Egg Batista, coordenadora da parte de incubação do PDE, contou que o objetivo dessa reunião é aprofundar conhecimentos e treinar competências: “Esse momento está voltado para o fortalecimento das falas nos negócios deles. No primeiro dia, treinamos a parte de desenvolvimento de rotina comercial. No segundo, o discurso para ajudá-los a contarem suas histórias e se apresentarem. Por fim, eles também conheceram os possíveis mentores que vão acompanhá-los mensalmente até o começo de março”.

No último dia de imersão, os empreendedores enfrentaram um desafio que os deixou em estado de tensão e esperança. Eles tinham que apresentar seus projetos e suas estratégias de negócio e rentabilidade para investidores e convidados: “Os financiadores são mais uma forma de aprendizado e o investimento pode ser uma consequência. Queríamos que os jovens tivessem contato com uma realidade fora do PDE. Criamos com eles uma relação, mas o investidor não os conhece, então esse treino é para aprender como defender uma ideia”, falou Marina.

Os empreendedores Camilo Tavares e Lesiane Silva e Silva estão criando o aplicativo “Saia Dessa” para conscientizar a juventude de Codó, no Maranhão, e alertá-la sobre os perigos do consumo de drogas de uma maneira eficaz e acessível.  Camilo acredita que esses ensaios são fundamentais para prepará-los para situações factuais de negociação: “Estamos meio protegidos dentro da incubação, mas quando sairmos, vamos vivenciar situações reais. Depois daqui, quando eu chegar lá fora, vou saber como lidar com o investidor, explicar meu projeto de maneira coesa”.

Enquanto Rodrigo Souza de Melo estava nervoso, seu companheiro no projeto “TecRural”, Maurício Vieira da Silva, se sentia mais calmo. Os dois estão na fase final do aplicativo que é um facilitador das relações entre pequenos e médios agricultores e consumidores, utilizando também uma plataforma web: “O conhecimento que estamos atingindo aqui é inexplicável”, conclui Maurício.

Patrícia Santin, gerente de projetos sociais da Fundação Telefônica Vivo, falou da importância da inserção da tecnologia, core da Fundação, para a prosperidade dos empreendimentos. “A realidade de onde eles vêm, os exemplos que eles conhecem, não necessariamente tem a ver com tecnologia. Então estamos desenvolvendo e fortalecendo materiais e oficinas para que eles usem de maneira mais potente em seus projetos”.

2º Encontro do PDE tem novos desafios para os empreendedores
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