Selecionamos cinco produções cinematográficas que abordam a Ciência de Dados de forma simples e esclarecedora
Estamos na Era dos Dados. Somos impactados a todo momento por milhares de informações. O que fazemos no mundo digital, atualmente, tem a ver com o uso de dados. Não apenas o preenchimento de informações pessoais em um cadastro, como também o nosso comportamento e interações nas redes sociais.
O conceito de Big Data representa esse volume exponencial de dados gerados constantemente e a demanda pelo armazenamento e gerenciamento dessas informações.
Nesse sentido, a Ciência de Dados surge como um conjunto de ferramentas capazes de explorar e processar informações de forma inteligente. Da mesma forma, gerar evidências para aprimoramento de processos operacionais, identificação de oportunidades e resolução de problemas reais.
Você sabia que o uso de dados pode ser aplicado em diversas áreas da sociedade como Saúde, Esporte, Marketing, Entretenimento e Educação? Entretanto, essa poderosa ferramenta também exige cuidado. Principalmente com informações expostas nas redes sociais e com os dados coletados enquanto se navega na internet.
Por isso, selecionamos cinco filmes que têm tudo a ver com o uso de dados. Vale a pena assisti-los para você refletir sobre o impacto positivo e negativo desse tema em nossa sociedade. Confira!
Uma mente brilhante
O filme de 2002 retrata a história do matemático John Forbes Nash. Só para exemplificar, a Teoria dos Jogos foi uma de suas grandes contribuições acadêmicas. A obra também relata os dramas psiquiátricos que o personagem passou aos 21 anos quando começa a ter sinais de esquizofrenia.
Sua condição psicológica acaba envolvida na descoberta de modelos. Além disso, mostra como é ou pode ser o raciocínio dos cientistas de dados que vivem em busca de padrões em dados complexos.
Assista ao trailer.
O Homem que Mudou o Jogo
A produção estrelada por Brad Pitt foi lançada em 2011. O filme conta a história real de Billy Beane, gerente de um time de baseball. Billy utilizou na década de 1980, em parceria com o economista Peter Brand, um software baseado no Big Data Analytics para definir a escalação do Oakland Athletics.
Eles promoveram mudanças positivas a partir da análise desses dados e aumentaram o desempenho do time. Bem como provaram que além dos treinos é preciso estudar os números e estatísticas para melhores resultados.
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Her
O filme de Spike Jonze aborda a relação entre seres humanos e máquinas, mais especificamente dispositivos com Inteligência Artificial. Entretanto, de forma pouco convencional: Theodore, um escritor solitário vivido pelo ator Joaquin Phoenix, se apaixona pela sua assistente virtual.
Desse modo, um envolvimento afetivo complexo surge das interações diárias com o dispositivo que conhece todas as preferências, costumes e particularidades do personagem. Ainda assim, não cria nenhuma tensão na convivência a dois.
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Minority Report
No thriller de ação de 2002, dirigido por Steven Spielberg, o uso de dados é abordado para prever predisposições ao crime. Desse modo, humanos dotados de habilidades psíquicas fornecem informações à polícia antes mesmo que os crimes sejam cometidos.
Como resultado, os dados gerados pelos chamados “PreCogs” são usados pela unidade policial pré-crime para explorar as nuances do acontecido, a fim de evitá-lo.
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O Círculo
Mae (Emma Watson) é contratada pela Círculo, uma poderosa empresa de Tecnologia que funciona com base em informações disponíveis na internet, desde e-mails pessoais até atividades cotidianas off-line.
Entretanto, o trabalho dos sonhos logo se torna um conflito. Isso porque a protagonista entende que a tecnologia da empresa, inserida e naturalizada no dia-a-dia de milhões de pessoas, é um meio de vigilância dos usuários para monopolizar suas informações pessoais.
Nesse sentido, a obra ficcional aborda uma realidade contemporânea: a perda de privacidade nos ambientes virtuais. De fato, você deve se lembrar de algum termo de uso que aceitou sem ao menos ler.
Assista ao trailer.
Bônus: Séries
Clickbait
Clickbait não se trata de um filme. É uma série disponível na plataforma Netflix, diferentemente das dicas anteriores. Na produção, o fisioterapeuta Nick Brewer (Adrian Grenier) é vítima de um sequestro. Ele aparece na internet confessando ter abusado de mulheres e diz que será assassinado caso o vídeo alcance 5 milhões de visualizações. A partir daí, tem início uma trama policial envolvendo as redes sociais como ferramenta de investigação, rastros digitais e a comercialização de dados pessoais.
A série aborda a quebra das barreiras entre o mundo real e o digital. E mostra que já não é mais possível dissociar os dois mundos e as consequências reais da conduta on-line.
O dilema das redes
O documentário, também disponível na Netflix, apresenta depoimentos de ex-funcionários de empresas como Google, Facebook e Twitter sobre os perigos causados pelas redes sociais.
Segundo eles, quem utiliza as redes sociais está o tempo todo fornecendo às plataformas dados sobre quem é. Isso é monitorado desde a curtida de fotos até ao período de tempo em que ela foi visualizada. A produção mostra como esses dados geram um histórico de comportamento, fazendo com que certos aplicativos tenham acesso à geolocalização do usuário, sabendo quais lugares ele costuma frequentar. Para as empresas, essas informações são valiosas para que ativações personalizadas impactem os usuários das redes.