Crédito: Halfpoint/Shutterstock
Por Cecília Garcia e Ana Luísa Vieira, do Promenino,
com Cidade Escola Aprendiz
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Binho tinha um medo que, como sombra, o acompanhava. Como todos os tremores, nasceu do desconhecimento, como o da criança que acredita que no escuro, debaixo da cama, exista um bicho-papão. Binho tinha medo do conselheiro tutelar – e seu sono foi roubado ao saber que conheceria um. O protagonista do livro Binho: o menino que tinha medo do Conselho Tutelar, escrito pelos autores Lucineide Costa e Marcos Costa, escutou histórias de crianças arrancadas de sua casa, e foi preciso conhecer um dos profissionais para que soubesse que “conselheiro tutelar não rima com medo e sim com direitos”.
Binho, o herói ainda pequeno e cheio de desconhecimento, não é tão diferente dos adultos que não sabem para que serve o Conselho Tutelar. A mitologia criada em torno dos profissionais – não distante das fantasias de crianças sobre bichos-papões – faz com que mães e pais pensem duas vezes antes de atender ao chamado de um conselheiro, ou se o fazem, vão ariscos e dispostos a se engajar em uma luta que provavelmente não terão de travar. As lendas urbanas danosas prejudicam o trabalho político e necessário que os conselheiros tutelares exercem dentro dos municípios.
As dúvidas perpassam até por quem atua na área – e é por este motivo que o Promenino conta, mensalmente, com a parceria do conselheiro tutelar Daniel Péres para responder às questões dos leitores. Nesta edição do “Tira-Dúvidas”, reunimos 5 vídeos que esclarecem dúvidas mais comuns que chegaram ao site.
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