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O carioca Matheus Moreira se encantou pela 42 São Paulo ao ver que o método de ensino parecia "um jogo". Depois de enfrentar alguns desafios na etapa escolar, hoje ele estuda Matemática Aplicada na universidade, além de ser cadete.

#42SãoPaulo#42SPépravocê#Programação

Foto do carioca Matheus Moreira, cadete da 42 São Paulo

Criado na comunidade de Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, o jovem Matheus Moreira conta que passou por algumas dificuldades durante a formação escolar, como a falta de uma estrutura acadêmica mais consistente durante o Ensino Médio. “No início da faculdade também foi bem difícil porque muitos chegaram lá com uma base bem sólida, enquanto eu arranhava em logaritmo e sabia pouco de trigonometria. Tive que passar algumas horas a mais estudando e me dedicando a recuperar o tempo perdido”, compartilha.

Estudante de Matemática Aplicada na UFRJ, o jovem é um dos cadetes que foram aprender programação na 42 São Paulo. “Alguns falam para mim que outro desafio de vida que eu tive foi a falta de recursos financeiros e a quantidade de má influência que eu tenho no lugar onde eu moro, mas eu não considero muito esses dois. Mesmo tendo pouco dinheiro, meus pais nunca deixaram faltar nada e graças à educação que eles me deram, eu nunca tive olhos para um outro tipo vida”.

Matheus é bastante aplicado nos estudos e divide a vida entre aprender na 42 São Paulo, a faculdade e o lazer (que incluem jogos e música eletrônica). Conheça mais da história do cadete.

 

Conte um pouco sobre sua história. 

Eu nasci e fui criado em uma comunidade do Rio de Janeiro chamada Cidade de Deus. Cursei o Ensino Fundamental em uma escola pública. No último ano, depois de realizar um processo seletivo, tive a chance de participar de um projeto chamado Ismart (Instituto Social para Motivar, Apoiar e Reconhecer Talentos), que me proporcionou mentoria durante todo o Ensino Médio, quando estudei em um colégio estadual noturno na Taquara, um bairro perto da minha casa também. Eu tinha acesso a uma plataforma on-line que ministrava conteúdos de Português e Matemática e treinamentos para redações que me deram um reforço acadêmico para os vestibulares que prestei.

Depois de realizar a prova do Enem, ingressei na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) no curso de Matemática Aplicada, onde estou hoje. Eu também consegui uma vaga para o programa Ismart Universitário, nesse mesmo instituto, e agora serei acompanhado para realizar um plano de desenvolvimento universitário.

 

Por que escolheu participar da 42 SP? 

Inicialmente eu não conhecia a 42 SP, mas por recomendação da Ismart que eu decidi participar do processo seletivo. Sempre gostei muito da ideia de programar e lidar com códigos, quando eles me disseram que na 42 SP eu teria essa oportunidade, resolvi participar.

 

Quais foram suas impressões durante a fase do Basecamp? 

Durante esse período eu me apaixonei pela 42 SP porque parecia um sonho. Era um lugar onde eu aprendia como se fosse um jogo e ainda aprendia coisas que eu sempre achei muito interessantes. Eles possuem um método de ensino diferente de qualquer um que eu tenha experimentado. O elo que eles tinham com a comunidade também me chamou muita atenção, eu não sentia uma distância entre os administradores e os campers, era como se eles fossem campers também.

 

A diversidade e colaboração entre os cadetes fazem parte dos valores da 42 SP. Como você percebe isso no dia a dia? Há alguma experiência que gostaria de relatar? 

A comunidade sempre está trabalhando para evoluir junta, sempre tem alguém para te ajudar com um assunto e você sente que todo mundo lá quer ver você ir mais adiante. Eu sinto que é como se a diversidade dentro da 42 São Paulo ampliasse isso porque traz muitos pensamentos e comportamentos diferentes, ajudando a olhar um problema de diversos ângulos, coisas que são essenciais lá dentro.

 

O que diferencia esse lugar dos outros que já frequentou? 

Há muitas coisas que diferenciam a 42 SP de qualquer lugar, mas para mim os que mais chamam a atenção são o método de ensino diferente do tradicional; o jeito como eles fazem com o que o processo pareça um jogo; o modo como os responsáveis interagem com a comunidade como se fossem cadetes; e a forma humana como tudo acontece, onde todos crescemos juntos, ajudando ao máximo uns aos outros.

 

Qual seu maior aprendizado até o momento? 

Todo esse modo de agir da 42 São Paulo mostra como é possível aprender e evoluir de forma diferente do comum.

 

Como sua história de vida e características colaboraram com a sua trajetória na 42?

Tirando o fato de eu ser viciado em jogos (risos), diria que durante minha vida eu me acostumei a enfrentar desafios e seguir em frente. A 42 SP proporciona isso o tempo todo para gente, a cada projeto você enfrenta um desafio diferente em que você precisa se superar para evoluir.

 

Você poderia dar algumas sugestões de filmes/séries, livros e podcasts que consome no dia a dia? 

Hoje em dia eu só estudo ou jogo! Tem dias que fico focado nos projetos da 42 SP, e em outros eu estudo para as matérias da faculdade, que acontecem de forma on-line. Quando tenho tempo livre aproveito para dormir e jogar.

O máximo que consumo são as notícias nos jornais. Eu gosto muito de música eletrônica também, então recomendo o DJ Slushii.

 

Além da 42 SP e da sua atuação profissional, você tem algum projeto pessoal ou algo que costume fazer nas horas vagas? 

Não. Hoje em dia minha vida é dividida em quatro áreas: a vida dentro da 42 SP, os estudos na UFRJ, as interações com o Ismart e o lazer na vida pessoal.

 

Quais dicas daria para quem quer se inscrever na 42 SP? 

Uma dica para quem pretende se inscrever é se abrir ao máximo para a experiência. Seja você mesmo e viva a comunidade durante o processo!

“A 42 São Paulo mostra como é possível aprender e evoluir de forma diferente do comum”
“A 42 São Paulo mostra como é possível aprender e evoluir de forma diferente do comum”