Em oficina do R.I.A. 2016 exclusiva para streaming, o professor Francisco Isidro Massetto explica como a linguagem de computadores pode ser simples.
Você sabia que programação não é só para experts em computação? O professor Francisco Isidro veio ao R.I.A. 2016 para dizer que sim: todo mundo pode programar.
Fanático por jogos e programação, Isidro é professor da Universidade Federal do ABC, em São Paulo, doutor em Engenharia Elétrica, mestre em Ciência da Computação e trabalha com Game Development, Mobile Computing, High Performance e Cloud Computing.
‘’Programação é algo possível e está perto da sua realidade’’, diz o professor ao abrir a oficina. Para exemplificar como o mundo dos códigos pode ser acessível, Isidro usa as plataformas de aprendizagem disponíveis no site Programaê, um movimento de parceria entre a Fundação Telefônica Vivo e Fundação Lemann que busca aproximar a programação do cotidiano de jovens de todo o Brasil.
Por meio de pequenos desafios de programação usando personagens de Angry Birds e outros games, o professor mostrou como realizar as atividades com códigos pré-programados, como, por exemplo, fazer o passarinho andar para frente, lado, e por aí vai.
Com uma participação especial de Iberê Thenório, do Manual do Mundo, e um dos apresentadores do R.I.A. 2016, a oficina também contou com a participação do público do streaming, que acompanhou todos os desafios e enviou perguntas e comentários.
Para a vida
De acordo com o professor Isidro, a programação está ligada muito mais ao raciocínio lógico do que só com o computador e matemática. “Ela pode ajudar em física, química e até a organizar os argumentos de uma redação, por exemplo’’, diz.
O professor ressalta que a programação é, na verdade, um exercício do pensamento em etapas. “Você já se perguntou qual a primeira coisa a se fazer ao acordar? Com a máquina é a mesma coisa, um passo de cada vez. É dividir o problema para achar a solução’’, diz.
Se agora você também acha que pode programar, a dica é tentar. Segundo o professor, a experimentação é o pontapé para quebrar paradigmas. “E as ferramentas disponíveis no Programaê são justamente para dar a sensação de que programar está muito mais próximo de você do que imagina”.
‘’Queremos que o Brasil seja um país mais programador, que as pessoas percebam que todos nós somos capazes de aprender programação, seja você aluno ou professor’’, finaliza.