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Atuar na cadeia de geração de impacto social também passa por estar em constante atualização em um mundo cada vez mais influenciado pelos avanços tecnológicos

A tecnologia é um importante ativo no empreendedorismo social, viabilizando pontes que seriam impossíveis de serem criadas sem o uso de algumas ferramentas. É a essa reflexão que se dedica o 6º encontro da série Conversas que Aproximam, que trouxe ao centro da roda virtual o tema “Como utilizar a tecnologia a favor do empreendedorismo social?”.
Além de uma dimensão sobre o uso da tecnologia no cenário do empreendedorismo social, foram levantados debates importantes como promoção da diversidade, diminuição de desigualdades e acesso a recursos tecnológicos.

Participaram da live Patrícia Nogueira, que é doutora em Matemática e professora da UERJ, onde coordena projetos de extensão e pesquisa em Educação Empreendedora, além de ser a idealizadora do Lab Inventa, e a cearense Emanuelly Oliveira, empreendedora e fundadora do projeto Social Brasilis, negócio de impacto social que desenvolve programas educacionais em formato de games, utilizando plataformas virtuais de aprendizagem com foco no desenvolvimento de competências digitais.

A mediação ficou por conta de Fernanda Cabral, ativista, empreendedora e especialista em inovação social, além de realizadora do Imagine 2030 – um movimento que está construindo o futuro como propõe os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU.

Um mundo em constante reinvenção

A tecnologia ocupou um espaço sem precedentes, e a sociedade já não é mais organizada de forma previsível e linear. Tudo o que conhecemos passou a mudar em uma velocidade muito acelerada e com destino incerto, proporcionando várias respostas para uma mesma questão. E é aí que expressão VUCA (sigla em inglês para as palavras volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade) ganha cada vez mais relevância na descrição da estrutura do mundo atualmente.

A última edição do Festival Social Good Brasil (SGB), ocorrida no início do mês, trouxe algumas reflexões sobre urgências e oportunidades que surgem na esteira de um mundo em constante modificação e ainda influenciado por fatores como a pandemia causada pelo coronavírus. O equilíbrio entre os dados e a inteligência humana foi uma das tendências apresentadas para o campo dos negócios de impacto social.
Sendo um campo que busca soluções efetivas em diversas causas sociais, a inovação no empreendedorismo social é outro ponto chave para quem atua na resolução de problemas complexos. Dentro disso, o uso da tecnologia torna-se uma aliada ainda mais presente na obtenção de resultados duradouros, assim como a criatividade tem um papel fundamental.

Em meio a todo esse contexto, é necessário criar cada vez mais oportunidades para apoiar uma educação que desenvolva habilidades do século XXI, tais como as competências socioemocionais –  com os jovens aprendendo desde cedo a trabalhar sentimentos como a frustração e a resiliência, a capacidade de criar resoluções ainda que com poucos recursos disponíveis e a colaboração em rede –  aprendendo a mapear aliados que os ajudem a construir suas metas e objetivos.

Formação em empreendedorismo ao alcance de todos

Em 2015, Emanuelly Oliveira fundou o Social Brasilis com a intenção de combater a exclusão social e digital por meio do desenvolvimento da cultura digital aliada à educação. O projeto foi incubado no ano seguinte pelo programa Pense Grande, que na época contava com essa vertente. Ela defende que é preciso tomar cuidado para não romantizar o empreendedorismo social e indica dois conteúdos de que participou e que se relacionam ao tema: o primeiro é um episódio da série Pense Grande.Doc e o segundo é o podcast Empreender? Não tá fácil para ninguém.

Em 2020, o programa passou a oferecer ainda mais experiências inovadoras: o Pense Grande Digital. Com uma proposta gamificada e lúdica, trata-se de formação com o objetivo de apoiar os jovens na construção do seu projeto de vida e na ampliação do repertório no empreendedorismo social.

Para iniciar a formação em empreendedorismo online, basta baixar o aplicativo para iOS ou Android no seu smartphone ou acessar pelo computador, se cadastrar e iniciar as atividades! As inscrições vão até 20 de novembro!

Para quem quer começar e para quem já está na jornada

Toda jornada empreendedora depende de ferramentas que potencializem ações e abram novos caminhos para se alcançar metas e objetivos. Por isso, com a ajuda de nossas convidadas elaboramos uma lista de conteúdos, softwares e programas que podem ajudar tanto quem já está na trilha quanto quem quer se aventurar por ela. Confira:

75 histórias de jovens que estão transformando o Brasil: esta playlist reúne histórias de empreendedores sociais que geram impacto com temas diversos.
Conexão Maker: série aborda o universo da fabricação digital e do trabalho colaborativo com uso de inovação e tecnologia.
Fazedoras: esta série do Canal Maker conta histórias de mulheres inspiradoras que mudaram a Humanidade com seu talento, perseverança e pioneirismo.
Imagine2030 Podcast: programa ouve quem está construindo um futuro radicalmente diferente proposto pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Glideapps: ferramenta para construção de aplicativos usando uma linguagem simples e planilhas do Google.
Jamboard: quadro colaborativo on-line que serve tanto para discussão de ideias em equipe quanto para apresentações interativas.
Miro: plataforma online de planejamento visual, para trabalhar construção de ideias em equipes remotas, em tempo real.
Tinkercad: modelagem 3D e simulação de projetos simples usando Arduíno.
FabLab Livre SP: a Rede FabLab é uma fonte de formação e possibilidade de uso para prototipagem de ideias.

A tecnologia a favor do empreendedorismo social
A tecnologia a favor do empreendedorismo social