Escolas apoiadas pela Fundação Telefônica Vivo enfatizam a importância da inovação educativa no dia a dia dos estudantes em encontros coletivos.
Escolas apoiadas pela Fundação Telefônica Vivo enfatizam a importância da inovação educativa no dia a dia dos estudantes em encontros coletivos.
Encontrar na tecnologia atalhos para acelerar o aprendizado, promover autonomia e práticas inspiradoras. Estes são alguns dos conceitos da Inovação Educativa que baseia o apoio da Fundação Telefônica Vivo em escolas que já fazem a mudança em seu currículo e levam o conhecimento para além da sala de aula.
O Projeto Escolas Inovadoras, que acompanha de perto seis instituições espalhadas pelo Brasil, acaba de realizar feiras de projetos em três dessas unidades, com o objetivo de conectar pais, alunos, professores e comunidades para debater a educação no século XXI e o papel da tecnologia na educação.
Escola Integral de Portas Abertas é o nome que a escola Maria Luiza Franzin, localizada em Águas de São Pedro (interior de São Paulo), escolheu para o encontro, que aconteceu no dia 13 de agosto. “A escola vem passando por um processo de mudança e, agora, faz parte do projeto de educação integral. Muitos pais ainda têm essa dificuldade de entender como funciona esse projeto educacional. Por isso, nós decidimos usar a feira para mostrar a eles as propostas que podemos ter dentro desse modelo”, conta Graziella Matarazzo, consultora do Instituto Tellus, que, junto da Fundação Telefônica Vivo, apoia a elaboração de atividades desse tipo.
Cerca de 20 alunos e 30 pais participaram da feira na Maria Luiza Franzin. “Foram apresentados diversos projetos feitos pelos os estudantes, como cartazes explicando a presença da tecnologia dentro da escola, o que chamou a atenção para o uso das novas ferramentas na hora de aprender”, destaca Carolina Beltramini, também do Instituto Tellus. Ela conta, ainda, outro exemplo positivo do encontro: “A professora de artes propôs uma intervenção das crianças nas paredes. Elas utilizaram a internet para pesquisar sobre arte e artistas. Foi bastante interessante”.
Saindo de São Paulo rumo ao Sul do Brasil, chegamos até a EMEF Zeferino Lopes de Castro, localizada em Viamão (RS). Sinônimo de inovação, a escola busca desenvolver projetos com seus alunos e assim trabalhar a questão da autonomia junto aos interesses pessoais. Na Zeferino, a feira, chamada de Segunda Mostra de Projetos de Aprendizagem, aconteceu no dia 20 de agosto, reunindo mais de 200 pessoas, desde alunos da educação infantil até o 9º ano do ensino fundamental. À comunidade, foram apresentados 27 projetos desenvolvidos com o uso de diversas tecnologias, como Lego, Arduíno e impressoras 3D.
Patrícia Schäfer, doutora em Informática na Educação, parceira executora do Programa Escolas Rurais Conectadas e representante da HardFun Studios, acompanhou de perto toda a construção da feira e destaca a importância desse tipo de iniciativa. “Como funciona um carrossel? O que faz as motos de trilha serem tão fortes? Esses foram alguns dos projetos apresentados por esses jovens. Eles contaram com a ajuda dos professores para trabalhar com uma investigação científica, mas todos os protótipos foram feitos por eles. Isso é o mais importante da mostra: os alunos dão vida a tudo o que foi aprendido.”
Desembarcando em Vitória de Santo Antão (interior de Pernambuco), na Escola Municipal Manoel Domingos de Melo, apoiada também pelo programa Escolas Rurais Conectadas, alunos já usam tablets para as disciplinas em classe. Os professores contam com formação para atuar com a tecnologia, auxiliados pela consultoria do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR).
Em Santo Antão, a escola irá realizar a Mostra da Comunidade do Oiteiro no próximo dia 13 de setembro. Uma das entusiastas do evento é Walquiria Castelo Branco, consultora do CESAR. Ela explica que a mostra vai ser um momento de aproximar a comunidade do trabalho que tem sido desenvolvido com os alunos.
“O nosso intuito é compartilhar tudo o que foi feito durante esses quatro meses nos quais preparamos a feira. Vamos apresentar os projetos criados com o uso da tecnologia e mostrar como o aprendizado se transformou com a chegada da conectividade”, diz.
Um dos exemplos é um documentário feito pela turma do 4º ano, que trará a história da comunidade. “Tudo foi idealizado pelos alunos”, conta Walquiria, orgulhosa do resultado que será exibido.