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Com as restrições impostas pelo coronavírus, as ações voluntárias também foram adaptadas e passaram a ser mais do que um ato de entrega de doações

#ProgramadeVoluntariado#Voluntariado

Desde março de 2020, a humanidade vem sendo marcada pela dor da despedida de entes queridos, pelo isolamento, pelos sorrisos cobertos por máscaras e abraços que não puderam ser dados. Mas também foi neste contexto que a solidariedade ganhou força e mostrou a importância de se agir coletivamente.

“Nós, seres humanos, somos seres coletivos, vivemos e sobrevivemos em grupos. Diante de uma crise aguda como essa, nos reconhecemos no outro em condições que ameaçam a nossa existência”, explica a psicóloga Cristiane Andrade.

Segundo a psicóloga, a pandemia do novo coronavírus afetou a todos em algum aspecto, fazendo com que as pessoas se sentissem ainda mais motivadas a lutar pelo bem comum.

Solidariedade movimenta o país 

A cada dia, surgiam novas iniciativas de apoio às populações mais vulneráveis em todo o Brasil.

Desde ações individuais, como os vizinhos que se dispuseram a fazer compras para que idosos não saírem de casa, ligações e apoios psicológicos a quem se encontra sozinho. Até mobilização de empresas, que angariaram recursos e ofereceram apoio aos seus colaboradores e clientes, mesmo em tempos economicamente imprevisíveis.

Idosos recebem visitas virtuais

Diante da impossibilidade de seguir com as atividades presenciais, o Comitê de Voluntariado de São Paulo da Fundação Telefônica Vivo desenvolveu uma série de iniciativas on-line. Dentre elas, a organização de visitas virtuais em duas instituições para que os voluntários conversassem com os idosos.

Segundo relatório do IPEA, em 2020, o Brasil possui 820 mil Organizações da Sociedade Civil no Brasil, que estão movimentando dezenas de bilhões de reais em doações de pessoas, empresas e governo em benefício das mais diferentes causas. É um setor marcado pela diversidade: de tamanho, de escala de atuação, de formas e estratégias.

Um exemplo de iniciativa que mobilizou a sociedade foi o crowdfunding, as chamadas popularmente de “vaquinhas on-line”. Segundo dados da Comissão de Valores Mobiliários, em 2020, elas aumentaram 43%. Esse é um tipo de financiamento coletivo para captação de recursos em que várias pessoas podem contribuir, com diferentes valores, ajudando um projeto para que ele se concretize.

Combate à fome 

De todos os impactos negativos trazidos pela pandemia, a crise sanitária fez despontar um movimento de colaboração entre diferentes setores que exerceram papel importante na luta contra a fome.

Dados do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar em Contexto de Covid, revelaram que 55,2% dos brasileiros sofrem alguma ameaça ao direito à alimentação. Em abril de 2021, 116,8 milhões de pessoas passam por situações de insegurança alimentar, sendo que 43,3 milhões não têm acesso aos alimentos em quantidade suficiente, e 19 milhões, de fato, passam fome.

O estudo A Favela e a Fome, realizado pelo Data Favela, traz a dimensão da importância dessa corrente de solidariedade no contexto atual. Cerca de 90% dos moradores das favelas receberam alguma doação no ano de 2020, e oito em cada dez famílias afirmaram que, se não fossem essas colaborações, não teriam condições de se alimentar, comprar produtos de higiene e limpeza ou pagar contas básicas.

Unidos contra a fome

Firmando o compromisso com as soluções de combate aos efeitos da crise sanitária e humanitária, a Vivopor meio da Fundação Telefônica Vivo, se juntou à organização Gerando Falcões para realizar a campanha “Unidas no combate à Fome” que arrecadou, em maio deste ano, 5 mil cestas básicas em 20 dias. A ideia foi utilizar os canais de comunicação entre os colaboradores da empresa para estimular doações.

A ação faz parte de uma série de iniciativas da Vivo no combate aos efeitos da pandemia. Só no ano de 2020, a Fundação Telefônica Vivo doou R$ 36,6 milhões para as áreas da saúde e para a segurança alimentar. As doações beneficiaram mais de 60 mil famílias em situação de vulnerabilidade social em 12 estados brasileiros.

Leia mais: Qual é o papel do voluntariado corporativo no combate à fome durante a pandemia

Tecnologia e solidariedade 

A tecnologia foi aliada da sociedade em diferentes atividades (trabalho, estudo, comunicação e saúde) e os especialistas acreditam que ela pode ter motivado mais pessoas a praticarem a solidariedade a distância, por meio do voluntariado digital.

Esse modelo de voluntariado on-line surgiu antes da pandemia e deve ser tendência nos próximos anos. A iniciativa encurta distâncias, potencializa o alcance de ações e pode impactar positivamente milhares de pessoas. Além de ser uma prática segura em qualquer lugar do mundo, é possível se conectar a diferentes causas sem sair de casa.

Em 2020, as ações digitais do Programa de Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo foram ampliadas por conta da pandemia. Por meio de plataformas, como o Game do Bem, colaboradores puderam praticar ações solidárias e contribuir para um projeto social.

A plataforma disponibiliza missões para conscientização e mobilização de causas, através das redes sociais e ambientes virtuais. Os jogadores são como influenciadores sociais e investem seu tempo para compartilhar conteúdos, sensibilizar e mobilizar sua rede.

No último ano, mais de 100 novas missões foram lançadas no game, das quais 11 são focadas na temática da COVID-19. Foram mais de 25 mil missões realizadas que beneficiaram mais de 18 mil pessoas.

Como a solidariedade ajuda o país a enfrentar a pandemia?
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