Há 15 anos, o colaborador da Telefônica Vivo se dedica ao trabalho voluntário, motivando quem está ao redor a fazer o mesmo.
Lorenço Menezes Vieira sempre foi sonhador. Essa é uma das razões para que ele tenha empatia e respeito pelos sonhos dos outros. Com 15 anos dedicados ao trabalho voluntário, ele mantém a certeza de que ajudar o próximo é ajudar a si mesmo: um ciclo vicioso que só pode ser benéfico e inspirador.
Quando sua mãe se engajou em um projeto de conscientização ambiental no bairro onde morava na Zona Leste de São Paulo, ele, aos 10 anos, prontificou-se a ajudá-la, entusiasmado.
Na adolescência, aos 14 anos, dava aulas de informática numa instituição próxima de sua casa. “Uma coisa tão boba como digitar seu nome no computador pode ser emocionante. Eu me lembro de um aluno que, quando viu o nome na tela, ficou com os olhos brilhantes. Nunca me esqueço dessa cena.”
Aos 15, Vieira conheceu o Centro de Voluntariado, lugar que o transformou. “Eu resolvi me engajar porque queria que não fosse mais uma ação pontual. Meu desejo era expandir meu mundo, conhecer pessoas novas que pensassem de maneira parecida comigo”, conta.
Assim a história se fez. Ele seguiu se candidatando para tarefas mais simples do voluntariado (desde fazer newsletter até auxiliar na produção de eventos), a fim de conciliá-las com os estudos.
Os benefícios de ser voluntário
Hoje, além das ações voluntárias, realiza palestras. Suas apresentações têm por objetivo preparar as pessoas para o mundo do voluntariado nas mais diversas áreas, como trabalhar em ONGs e museus. Vieira, que se diz um palestrante motivacional, mostra o quão benéfico é o trabalho solidário, engajando plateias de 10 até 300 pessoas a dedicarem um pouco de seu tempo ao ato social: “Eu sempre começo as palestras explicando: ‘Não se enganem, porque trabalho voluntário dá muito trabalho’. Precisei correr atrás das grandes experiências que tive nessa área, porque me completavam”.
Vieira sempre procurou trabalhar em empresas que correspondessem a esse desejo vocacional. Quando entrou na Telefônica Vivo, sabendo de seu histórico em ações sociais, prontamente se inscreveu no Dia do dos Voluntários e também como brigadista. “A Fundação oferece a oportunidade de você trabalhar como voluntário uma vez por ano, mas o que ela realmente quer é criar a cultura de ser voluntário todos os dias. É um trabalho transformador.”
Dentro e fora do escritório
Na empresa, Vieira cuida da produção de vídeos para o Canal Vivo TV. E no Dia dos Voluntários, ele ocupa uma posição que o permite conhecer não somente o momento em que o trabalho está sendo realizado, mas o antes e o depois, e o quanto as pessoas realmente estão engajadas em fazer o evento acontecer. Confira o registro de 2015, disponível no Canal Vivo TV:
Seu próximo desafio como voluntário será integrar a equipe de voluntários das Olimpíadas 2016, que acontecerão no Rio de Janeiro, para atuar na parte cerimonial (que envolve a entrega de medalhas).
E o que significa ser voluntário? Para Vieira, a resposta não é simples. Ele reflete, com cuidado: “O trabalho voluntário fez com que eu tivesse a dimensão de que posso ser mais feliz e de que meu mundo pode ser maior do que poderia ter imaginado. Ele mostrou o quanto tenho potencial: quem determina meus limites sou eu”. E esse é o espírito que a Fundação deseja transmitir aos colaboradores da empresa.