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No terceiro encontro da série “Webinários sobre avaliação de competências digitais de estudantes”, convidados compartilharam detalhes sobre os métodos avaliativos utilizados no Chile, Uruguai e França

#Educação#Estudantes

A imagem mostra um jovem negro sentado em frente ao computador, que está apoiado em uma bancada branca. O jovem está vestindo uma camiseta azul e com as mãos no teclado. Atrás dele, desfocados, é possível ver outros dois jovens negros sentados na mesma bancada, também em frente a computadores. A menina veste camiseta preta e tem cabelos compridos e está com as mãos no mouse. Ao lado dela está um rapaz de cabelos raspados e camiseta preta.

Como diferentes países estão implementando modelos de avaliação de competências digitais de estudantes e quais são as inspirações que podem surgir para o Brasil a partir dessas experiências? Essa foi a temática que guiou o terceiro encontro da série “Webinários sobre avaliação de competências digitais de estudantes”, promovida pela Fundação Telefônica Vivo em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Cetic.br e o NIC.br.

O webinário aconteceu no dia 7 de maio e está disponível para ser assistido na íntegra no canal do YouTube da Fundação Telefônica Vivo. Durante a conversa, foram apresentadas três experiências de avaliação de competências digitais utilizadas internacionalmente: o International Computer and Information Literacy Study (ICILS), a Matriz de Habilidades em Tecnologia da Informação e Comunicação para Aprendizagem (HTPA) e a plataforma on-line para desenvolvimento e certificação de habilidades digitais, conhecida como PIX.

A abertura do webinário foi realizada pela chefe de educação do BID, Mercedes Mateo Diaz, e a mediação ficou ao encargo de João Paulo Cossi, especialista em gestão da educação pública, também do BID.

“No Brasil, as discussões sobre os métodos avaliativos para o desenvolvimento das competências digitais ainda não amadureceram. No entanto, uma forma muito boa de aprofundar esse debate é entender o que outros países estão fazendo nesse sentido”, destacou Cossi.

Experiências em foco: Chile, Uruguai e França

Para apresentar os detalhes de uso e implementação do ICILS no Uruguai, o webinário contou com a participação de dois sociólogos do Centro de Inovação Educativa com Tecnologias Digitais do Estado Uruguaio (CEIBAL): o pesquisador Santiago Paolillo e a coordenadora Valentina Cancela, ambos do departamento de pesquisa, avaliação e monitoramento.

Além do Uruguai, o Chile também utiliza o método ICILS, depois de uma experiência com o HTPA. As diferenças entre esses dois modelos e os desafios de avaliar as competências de estudantes chilenos foram apresentados por Carolina Leyton, chefe da divisão de estudo da Agência de Qualidade da Educação do Chile.

Já para falar sobre a experiência da França com o PIX, a convidada foi Lucia Dellagnelo, que integrou o time de especialistas internacionais do GEM Report 2023 da Unesco e atualmente é consultora de educação e conselheira da Fundação Telefônica Vivo. Apesar de ser brasileira, Lucia tem muito conhecimento sobre como diferentes regiões do mundo relacionam a experiência educacional às tecnologias.

“São pouquíssimos os países que conseguiram atingir níveis avançados de competências digitais só levando em consideração o fator escola. É o caso de Singapura, Estônia e Irlanda. Mas o que encontramos por aí, mesmo em países desenvolvidos, é uma grande diversidade nos níveis de apropriação tecnológica de estudantes”, disse a especialista. “É por isso que eu resisto à ideia de nativo digital. Não é porque o jovem nasceu com a tecnologia que sabe usá-la com responsabilidade”, complementa.

Destaques do webinário Experiências internacionais na avaliação de competências digitais

No infográfico abaixo, você encontra o detalhamento de como funciona cada um dos métodos avaliativos adotados pelos países que participaram do webinário, além dos destaques dos principais pontos trazidos durante a conversa. Confira:

Conheça experiências internacionais na avaliação de competências digitais de estudantes
Conheça experiências internacionais na avaliação de competências digitais de estudantes