Entenda como a escola representa um projeto de construção coletiva, fortalecida pelas conexões criadas entre a comunidade escolar.
“Não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários e conceitos. Escola é, sobretudo, gente”. Nas palavras de Paulo Freire, um projeto de escola transformadora se desenha a partir do vínculo entre os educadores, estudantes, gestores, familiares e funcionários que compõem a comunidade escolar.
Essa relação não está estabelecida apenas nas experiências e percepções do educador brasileiro, mas também em pesquisas ao redor do mundo. Um estudo publicado em 2018 por estudantes da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, aponta que promover um senso de pertencimento resulta em melhoras significativas no desempenho escolar dos estudantes.
É o que defende também o conceito de educação integral, ao propor a escola como um espaço de desenvolvimento de sujeitos em todas as suas dimensões — intelectual, física, emocional, social e cultural. Para além da escolarização, o ambiente escolar representa um projeto de construção coletiva e torna-se responsabilidade de toda a sociedade.
Digitalizar para Aproximar
Um dos compromissos da Fundação Telefônica Vivo é pensar em formas de aproximar comunidades escolares da tecnologia. Em um mundo cada vez mais conectado, ter acesso aos mais variados tipos de recursos digitais torna-se um direito básico.
Entendemos a tecnologia como um instrumento de transformação social. Através dela é possível conectar pessoas ao conhecimento, ultrapassar barreiras e propor uma educação inovadora e relevante para os desafios do século XXI.
Educar é…
Diante de um contexto marcado pelo constante avanço tecnológico e pelas consequências educacionais evidenciadas pela pandemia, reforçar o papel transformador da educação é a chave para encontrar soluções coletivas e conectadas com os desafios do mundo. Mas, afinal, o que é educar?
Ao longo do mês de abril, a Fundação Telefônica Vivo ouviu educadores, estudantes, gestores e familiares para responder a essa pergunta a partir das considerações daqueles que vivenciam essa transformação na prática. A reflexão vem em tempo: no dia 28 de abril, comemoramos o Dia da Educação.
Tendo em mente os desafios e a potencialidade dos jovens do século XXI, bem como o futuro da educação pós-pandemia, todas as respostas apontaram para a necessidade de incluir, aproximar, acreditar e realizar.
Fortalecendo os laços com a comunidade escolar
Se o objetivo é educar para transformar, e alcançá-lo requer um projeto colaborativo, o primeiro passo é integrar a comunidade nas atividades realizadas pela escola. Em um país de múltiplas realidades, onde a desigualdade de acesso e oportunidade ainda é presente, esta nem sempre é uma tarefa fácil.
Com o intuito de estimular pequenas transformações diárias, a Fundação Telefônica Vivo buscou nas trajetórias dos entrevistados ações simples que guardam um grande poder articulador. Retomando Paulo Freire, uma educação de qualidade se fortalece a medida que os laços entre as pessoas que lá circulam se estreitam. “É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo”, destaca o educador no poema “Escola”.
Educar é incluir. É aproximar. É acreditar. É realizar. É transformar!
O compromisso com a educação é de todos nós. Em um momento em que a pandemia nos desafia diariamente, esse compromisso se torna ainda maior.
Para chegar mais perto, usamos a tecnologia como meio para transformar a educação e esse é um papel de estudantes, professores, gestores, famílias e sociedade.
No dia 28 de abril comemoramos o Dia da Educação, e ao longo de todo esse mês, homenageamos esses atores da comunidade escolar.
Acompanhem nossas ações por meio da hashtag #EducandoParaTransformar