Os cursos da plataforma oferecem uma formação continuada e flexível para profissionais que buscam inovação em sala de aula
Os cursos da plataforma oferecem uma formação continuada e flexível para profissionais que buscam inovação em sala de aula
Ser educador é estar em constante aprendizagem. Quando Rubianne Cristinny, de Cuiabá, Mato Grosso, conheceu a plataforma Escolas Conectadas, da Fundação Telefônica Vivo, viu ali uma oportunidade de especialização que funcionava de acordo com seus horários. “Após fazer um dos cursos de Matemática, levei jogos feitos por mim para a sala de aula. Foi muito bom sentir a alegria no rostinho dos alunos em aprender brincando”, diz.
Rubianne é uma dos 24,8 mil pessoas que se inscreveram na Escolas Conectadas no ano passado. A plataforma disponibiliza para professores da rede nacional de ensino cursos para incrementar suas formações e apoiar a inserção na cultura digital. São duas as modalidades de capacitação: os cursos Faça Você Mesmo, que podem ser acessados quando o educador preferir, e também os do tipo Curso com Especialistas, que consistem em uma tutoria mais intensa.
“Uma das maiores lacunas da formação continuada é a dificuldade em colocar o aprendizado no cotidiano dentro da sala de aula. A Escolas Conectadas tenta preencher esse vácuo, proporcionando ideias e inspirações para a prática pedagógica”, explica Patrícia Schafer, responsável pela curadoria dos cursos que compõem a plataforma. “Em 2016, tivemos um número superior a 2.800 relatos. Muitos deles nos indicaram como a formação continuada se reflete concretamente na rede de estudantes”. Em números, isso significa que 181 mil educandos de todo o Brasil foram impactados pela plataforma.
O curso mais procurado pelos educadores foi o Jogos e Brincadeiras: para além da seriação, que contou com mais de 5.700 inscritos. Patrícia vê nisso um movimento expressivo de educadores em tornar o ambiente escolar mais atraente. “O curso, que trabalha com a perspectiva de construção de jogos físicos e digitais, valoriza e incentiva o protagonismo do estudante. Isso diz de um profissional que quer alterar paradigmas dentro de sua sala”. Ainda com relação à procura, Patrícia atenta para um movimento em particular, a intensa busca de docentes do ensino infantil em aumentarem seu repertório pedagógico.
Quando os educadores se conectam à plataforma, eles também se conectam uns aos outros. Assim, sugestões dos usuários e atuação ao lado das secretarias estaduais e municipais de educação também contribuem para o aprimoramento do conteúdo. “Temos os incentivado para que construam uma rede de troca de experiências cada vez mais independente, para muito além do portal”, conta a curadora.
Foi justamente a possibilidade de troca e o suporte oferecido pela plataforma que fez Rubianne se aventurar não somente por um, mas por 21 cursos. Para ela, é indispensável que os educadores se atualizem e usem o potencial de tecnologia para continuar sua formação. “A atualização, a interação e o dinamismo estão entre os maiores benefícios da tecnologia educacional. A plataforma amplia as oportunidades de aprendizado aos educadores do campo. Temos a chance de utilizar a conexão a favor do desenvolvimento social” diz.
Em 2017 a plataforma Escolas Conectadas completa cinco anos, e a ideia é que continue ampliando o repertório de profissionais da Educação do todo o país ao incentivar novas maneiras de se atuar em sala de aula. “Existe uma incompatibilidade da área de formação com a área de atuação do futuro para esse educador. A formação continuada atende essa carência, então, quando pensamos nos próximos passos do projeto, queremos que ele funcione como um suporte para que ele atinja as competências do século XXI”, conclui Patrícia.
Confira os números da plataforma Escolas Conectadas 2016