Saltar para o menu de navegação
Saltar para o menu de acessibilidade
Saltar para os conteúdos
Saltar para o rodapé

Para muitos jovens ter sucesso não é apenas ganhar dinheiro, mas também contribuir com a sociedade por meio de uma ideia empreendedora.

Imagem mostra jovens sentados no chão usando computadores

Ter uma ideia inovadora, colocá-la em prática, ganhar dinheiro e ainda impactar positivamente a sociedade. Parece a fórmula ideal para quem quer ter um empreendimento de sucesso. Mas será que todos os jovens pensam da mesma maneira?

“Para mim sucesso é fazer algo que eu ame e estar feliz. E hoje, meu grau de felicidade está diretamente ligado ao impacto que eu causo na vida das pessoas. Quanto maior o impacto, maior a minha sensação de sucesso”, afirma o empreendedor social, Eduardo Lyra.

Eduardo é idealizador da ONG Gerando Falcões, fundada em 2013 no município de Poá, Grande São Paulo. Aos 30 anos, Edu Lyra é referência de empreendedorismo com impacto social, com um projeto dentro de comunidades e presídios que mescla qualificação profissional, esportes, cultura e oportunidades de geração de renda.

O empreendedor não está só em sua percepção. De acordo, com a pesquisa Juventude Conectada – Edição Especial Empreendedorismo, 60% dos jovens atribuem sucesso a ter um negócio de impacto, que proporcione benefícios pessoais e coletivos. A pesquisa, desenvolvida pela Fundação Telefônica Vivo em parceria com o IBOPE Inteligência e a Rede Conhecimento Social, entrevistou 400 jovens, de 15 a 29 anos, de todas as regiões do país.

Empreender, mas com propósito

Embora não haja um consenso ou resposta única dos entrevistados sobre o conceito de sucesso, a maioria concorda que para empreender é preciso ter um propósito.

Na opinião de Regina Pfiffner, coordenadora de projetos da Aliança Empreendedora, ONG que apoia microempreendedores de baixa renda, é preciso olhar para o recorte de classes para entender a questão, já que na visão da especialista, o jovem da periferia também empreende por necessidade.

“Sucesso para esse jovem periférico também é despertar uma visibilidade, pular muros e fazer uma ponte para outros territórios”, afirma Regina. E, muitas vezes, isso se reflete em ter que abrir um negócio. De acordo com o estudo, a maioria dos jovens, tanto das classes AB e C que se consideram empreendedores preferem ter um negócio próprio a ser empregado de alguma empresa.

O que é sucesso na visão dos jovens entrevistados pela Pesquisa Juventude Conectada:

• 60% dos jovens atribuem sucesso a ter um negócio de impacto, que proporcione benefícios pessoais e coletivos.
• 56% dos entrevistados acreditam que sucesso é ter um bom lucro com o negócio
• Para 43%, ser feliz com o que faz, mesmo sem ganhar bem, é a melhor definição.

Para Eduardo Lyra, o pensamento da juventude brasileira acompanha uma mudança de mentalidade que está acontecendo em todo mundo.

O empreendedor conta que diariamente recebe currículos de jovens que trabalham em grandes empresas, mas estão em busca de um projeto que vá além da recompensa financeira.

“A juventude está vendo que não faz sentido ter um milhão na conta, se for apenas o dinheiro pelo dinheiro. Eles querem participar de algo em que se sintam representados e que tenham voz. Querem deixar sua marca no mundo”, conclui Edu.

Baixe agora o estudo! A pesquisa Juventude Conectada 2018 – Edição Especial Empreendedorismo traz percepções, tendências e iniciativas que fazem parte do universo do empreendedorismo jovem no Brasil. Faça o download gratuito da pesquisa e saiba mais!

Empreendedorismo como propósito
Empreendedorismo como propósito