Exemplos de inovação na educação, instituições são foco da parceria da Fundação com o jornal El País.
Exemplos de inovação na educação, instituições são foco da parceria da Fundação com o jornal El País.
A educação, vista como sinônimo de transformação, é uma das premissas da Fundação Telefônica Vivo. A preocupação em apoiar escolas inovadoras, que realmente busquem formas diferenciadas de aplicar seus conteúdos em sala de aula – e também fora dela – é uma das bases do conceito de inovação educativa, posicionamento da Fundação Telefônica Vivo. O recente projeto de parceria de conteúdo com o portal El País direciona o internauta a matérias relacionadas à inovação na educação e reporta, na mesma página especial, as trajetórias das escolas que já acompanhamos, a fim de compartilhar o material pesquisado.
O Mapa da Inovação e Criatividade na Educação Básica, do Ministério da Educação (MEC), reconhece 178 instituições por “vocação em liderar o processo de desenvolvimento a partir da educação”. Entre as escolas selecionadas, seis são apoiadas pela Fundação Telefônica Vivo e três delas foram registradas em reportagens especiais em nosso site. Clique em cada imagem para relembrar as matérias e, a partir deste mês de julho, acompanhe nossas indicações pelo site do El País.
A Escola Municipal André Urani, conhecida como GENTE, localizada na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, tem como foco a inovação do processo educacional e a autonomia de seus alunos. Projetada pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, a instituição conta com 240 estudantes. Eles são divididos em grupos, de acordo com seus interesses e existe um processo de avaliação de cada um. Dentro da avaliação, são consideradas as habilidades em conteúdos tradicionais, como português ou matemática e conhecimentos não-cognitivos (características da personalidade, por exemplo). Após o processo, o aluno é enviado para um “time” e recebe a mentoria do docente responsável pela equipe.
Localizada em São Paulo, no bairro Heliópolis, a EMEF Campos Salles teve o pensamento do educador Braz Nogueira como inspiração: optou por fugir do modelo padrão de aulas tradicionais com 45 minutos e um único professor em sala. Uma das iniciativas que tornou a escola parte do processo de educação inovadora foi a derrubada das paredes, criando salões de estudos, onde se localizam vários grupos – e, nestas turmas, são realizadas diversas atividades. O ambiente colabora também para o desenvolvimento da autonomia: as questões propostas precisam ser resolvidas ali, entre os alunos, embora seja possível recorrer ao professor caso necessário.
Também em São Paulo, a Escola Municipal Desembargador Amorim Lima se tornou referência no assunto, isso porque também decidiu derrubar muros, não apenas os físicos, mas os que causavam o afastamento da escola e da comunidade. Os pais começaram a ter espaço dentro do Conselho Escolar, apontando o que poderia ou não dar certo dentro daquele ambiente. Além disso, ali os alunos também são divididos em grupos, momento em que podem juntos aprender e também ensinar. Grande parte dessa forma de trabalhar tem relação com a Escola da Ponte, de Portugal, na qual é possível vivenciar a experiência de uma escola multisseriada, sem provas e com disciplinas variadas.