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Além de trocas de experiências, encontro pretende registrar processos internos das escolas e ampliar rede de educadores
Além de trocas de experiências, encontro de escolas em São Paulo pretende registrar processos internos das escolas e ampliar rede de educadores
A Fundação Telefônica Vivo apoia escolas públicas em diferentes locais do país para incentivar o uso de tecnologias digitais e práticas inovadoras em seus modelos de ensino e aprendizagem. Os Encontros de Integração, que acontecem desde 2015, fazem parte das ações do Programa Inova Escola e fortalecem a troca de experiências entre estas escolas inovadoras e a construção de um conhecimento coletivo sobre inovação educativa que pode servir de inspiração para outras escolas.
Transformar práticas inovadoras em educação em inspiração para outras escolas e contextos. Esse foi o objetivo do 1º Encontro de Integração do Programa Inova Escola de 2017, que aconteceu em São Paulo com as seis instituições de ensino público participantes do programa da Fundação Telefônica Vivo.
Depois de jornada de sucesso que inicia para algumas em 2013, em diferentes regiões e contextos educacionais, as escolas EMEF Desembargador Amorim Lima, Presidente Campos Salles, EM André Urani/GENTE, EMEF Zeferino Lopes de Castro, EM Manoel Domingos de Melo e EMEF Maria Luiza Fornasier Franzin têm agora a missão de construir o registro de suas experiências inovadoras.
“Participar pela primeira vez gera um mundo de expectativa. Além de ser um momento de convivência e troca com os colegas, recebemos o desafio de pensar em um novo modelo de organização de nossas práticas”, diz Jessica Soatman, coordenadora pedagógica da Escola Manoel Domingos de Melo, do município de Vitória de Santo Antão (PE).
Este foi só o primeiro de quatro encontros no ano, e a partir de agora a meta é agregar o máximo de informações possíveis sobre práticas pedagógicas destas escolas, que têm como foco a inovação e o uso pedagógico da tecnologia em sala de aula.
Assim, mais do que a documentação de experiências, a ideia é também melhorar os processos internos, perenizar práticas e ampliar a participação dos educadores nos sistemas educacionais.
A CASA7, parceira executora do projeto, trabalhará com um cronograma composto por diversas etapas, que resultaram na apresentação de um documento final que abordará os inovadores modelos de atuação em cada escola e território. Durante esse período, os participantes terão como base o conceito de sistematização, uma forma de aprender com a própria prática, por meio da reflexão sobre memórias e experiências.
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“Há muita riqueza nesses encontros, porque, ao mesmo tempo em que nos inspiramos em alguns modelos, muitas escolas se inspiram na nossa gestão”, diz Amélia Fernandez, coordenadora pedagógica da Escola Campo Salles, de São Paulo.
Localizada na comunidade de Heliópolis, na zona sul da cidade, a Campos Salles é uma das pioneiras na adoção de práticas inovadoras no país e foi uma das primeiras a integrar o programa Inova Escola.
Para a gerente de projetos da Fundação Telefônica Vivo, Mila Gonçalves, a troca entre uma escola veterana com outra em fase inicial de inovação gera uma sensação de acolhimento.
“Os anseios fazem parte do processo de transformação, já que romper com algo estabelecido causa medo, dúvidas e até resistência. Então a possibilidade do grupo se apoiar e conversar com outras escolas é extremamente importante”, diz. “Se cada escola estivesse fazendo o seu projeto individual, não teríamos a oportunidade de criar uma rede de apoio e visibilidade para tantas iniciativas”, diz.
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