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Participação, inspiração e compartilhamento marcaram o 1º Encontro de Integração do Programa Inova Escola de 2018

Participantes de encontro estão em pé e escrevem em cartazes afixados nas paredes em uma sala

O relógio já passava das 17h quando de uma das salas do Instituto Anísio Teixeira, em Salvador (BA), ouvia-se uma cantoria em coro. “Dizem que sou louco por pensar assim. Se sou muito louco por seu ser feliz. Mas louco é quem me diz. E não é feliz, não é feliz”.

A famosa música dos Mutantes foi lembrada por Marcela Oliveira, diretora da Escola Municipal André Urani/GENTE, do Rio de Janeiro, para resumir o espírito de promover diariamente uma educação pública transformadora. E foi cantada com empolgação pelos representantes das sete escolas integrantes do Programa Inova Escola, da Fundação Telefônica Vivo, que ao longo de dois dias participaram do primeiro Encontro de Integração de 2018.

.Como já é tradição, o encontro possibilita o compartilhamento e o intercâmbio de experiências sobre inovação entre escolas públicas que aplicam processos de inovação educativa em diversos contextos e com uso dos mais variados recursos. “É um momento de parar para refletir sobre a prática, um espaço de muita troca e entrega”, definiu a mediadora Raquel Coelho, da Associação Cidade Escola Aprendiz.

E Rosa Maria Stalivieri, da EMEF Zeferino Lopes de Castro, de Viamão (RS) complementou sobre a experiência: “Todos nós estamos aqui por um único motivo: melhorar a vida dos nossos alunos. Saímos daqui fortalecidos e empoderados”.

Box traz as expectativas para o encontro e ao término, o que acharam do evento.

Falar, ouvir e compartilhar

O encontro aconteceu nos dias 05 e 06 de junho e foi dividido em duas etapas. Na primeira, os cerca de vinte participantes apresentaram os trabalhos de suas escolas e se envolveram em dinâmicas de integração. Em uma das mais divertidas, eles foram convidados a falar sobre um grande aprendizado que tiveram na vida. Teve um pouco de tudo: cozinhar, jogar vôlei, falar alemão, usar plantas medicinais.

A segunda etapa foi mais extensa. Os gestores, coordenadores e professores se reuniram em grupos para preparar uma grande tabela de inovação, contemplando o que era feito em cada uma das escolas, como e por que. Por fim, cada unidade de ensino apresentava sua tabela. Aos outros cabia anotar dúvidas e sugestões em cartões de “de – para”, que ao final foram compartilhados.

O evento terminou colhendo a percepção dos participantes sobre os aprendizados que se deram durante a vivência e o que levam de volta aos seus municípios. Coube à coordenadora pedagógica Amélia Arrabal Fernandez da EMEF Campos Salles, de São Paulo, uma das falas mais inspiradoras do momento:

“As pessoas sempre me perguntam se nossa escola está dando certo. Eu digo que sim, está dando certo, mas está dando errado ao mesmo tempo. A verdade é que estamos no processo, quanto mais a gente avança, mais dificuldades surgem, mais complexo fica. Assim é a escola e assim é a vida, e é isso que podemos passar adiante”.

O que a Bahia tem?

Grupo posa para a foto. Algumas pessoas estão agachadas e outras em pé.

Momentos de muita troca de experiências marcam o encontro na Bahia

Os gestores também tiveram a chance de visitar o Colégio Estadual Norma Ribeiro (CENOR). Além de ser a primeira escola de Ensino Médio no país a receber apoio do Inova Escola, o Norma Ribeiro é também a primeira escola a receber simultaneamente com o Pense Grande, programa voltado para jovens interessados em ampliar suas possibilidades de futuro, a partir do desenvolvimento de empreendimentos sociais.

Localizada no Arenoso, bairro de periferia de Salvador, a escola de educação integral investe em projetos de valorização da cultura local e em parcerias com as famílias para fortalecer as práticas educativas e a ampliação do repertório artístico, cultural e de meio ambiente.

“Estou muito feliz por ter a oportunidade de mostrar um pouco do que fazemos aqui para pessoas tão inspiradoras como vocês”, anunciou Maria das Graças Novaes, diretora do CENOR.

Os visitantes foram recebidos pelos estudantes, que fizeram pequenas demonstrações das atividades que costumam acontecer na escola, como capoeira, feira de ciências, apresentação de trabalhos de audiovisual. Os alunos também fizeram perguntas aos gestores de outros estados, que passaram por conciliação entre ensino integral e trabalho, atuação do grêmio e iniciativas de fortalecimento da cultura. A visita terminou, é claro, em acarajé e música.

Nós preparamos um mapa interativo especial para você conferir as principais inovações de cada unidade escolar que integra o Inova Escola. Veja a seguir como elas estão ajudando a construir um Brasil melhor por meio da inovação educativa:

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Jornada de Inovação

Fundação Telefônica Vivo também marcou presença em Salvador no evento Virtual Educa, fórum que reúne os principais dirigentes e equipes técnicas das secretarias municipais de educação de todo o país, que aconteceu de 4 a 7 de junho.

O evento é uma iniciativa organizada desde 2001 com o apoio da Organização dos Estados Americanos (OEA) para promover a inovação na educação e assim favorecer a transformação social por meio da inclusão e do desenvolvimento sustentável.

Com o lema “Educação para transformar a sociedade em um espaço único multicultural”, o encontro reuniu diversos setores da sociedade em virtude da importância estratégica da educação no século 21.

Além de um estande para apresentar os projetos Aula DigitalInova EscolaEscolas Conectadas e Escola Digital, Mila Gonçalves, Gerente de Programas Sociais da Fundação Telefônica Vivo, fez a palestra Inovação Educativa – uma jornada de transformação na escola, sobre a atuação da Fundação.

“Não há modelo, não tem roteiro pronto e nem linha de chegada. É uma longa caminhada”, definiu para os cerca de 40 gestores presentes. “Nós não acreditamos em modelos, mas em processos, como escuta colaborativa, análise de contexto e criação de sentido para a comunidade”, finalizou Mila.

Escolas trocam experiências sobre inovação em encontro na Bahia
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