Saltar para o menu de navegação
Saltar para o rodapé
Saltar para os conteúdos
Saltar para o menu de acessibilidade

A formação do Pense Grande Tech – Eletivas proporcionou a educadores de escolas públicas a oportunidade de trabalhar o pensamento computacional por meio de aprendizagens mão na massa

#Educadores#PenseGrandeTech

Imagem mostra um grupo de professores (homens e mulheres) participando de uma dinâmica durante o evento. Uma professora está interagindo com uma bola no chão, enquanto os demais professores observam sua ação, alguns professores estão sentados e outros estão em pé.

Um grupo formado por professores do Novo Ensino Médio da rede estadual de Educação de Santa Catarina participou, nos dias 2 e 3 de junho, na cidade de Fraiburgo, da Vivência Imersiva – Cultura Digital construindo pontes para a aprendizagem significativa. O evento marcou a culminância da formação em cultura digital oferecida aos educadores pelo programa Pense Grande Tech, da Fundação Telefônica Vivo, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina e com o apoio do Instituto Conhecimento para Todos, parceiro executor do projeto.

A mentoria sobre Pensamento Computacional teve duração de 40 horas. E foi ofertada aos professores que concluíram, em 2021, a segunda etapa do curso “Pensamento Computacional”. O objetivo foi aprofundar a temática entre os educadores por meio de encontros on-line e presenciais.

Nesse sentido, as atividades visaram a capacitação dos professores para as novas demandas educacionais, alinhadas às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além disso, deu a eles a oportunidade de criar novas formas de lidar com a tecnologia. Ao passo que os estudantes sejam transformados em protagonistas do próprio processo de aprendizagem.

“Desde 2021, o nosso foco vem sendo desenvolver competências digitais dos professores e estudantes. Além de buscar uma educação de qualidade para todos. Então, é muito satisfatório podermos construir isso juntos. E momentos como esse são fundamentais para pensarmos coisas que gostaríamos de fazer diferente, compartilhar ideias e dúvidas”, destaca Lia Roitburd, Gerente de Projetos Sociais – Ensino Médio e Políticas Públicas da Fundação Telefônica Vivo.

Formação em cultura digital: novas perspectivas através de atividades mão na massa 

Para proporcionar aos professores novas perspectivas sobre a implementação da tecnologia em sala de aula, a vivência teve como foco a realização de “práticas desplugadas” e trocas de experiências. De tal forma que logo na primeira atividade foi possível perceber que o clima seria de integração entre os participantes. Mesmo que de maneira híbrida. Afinal, enquanto parte dos professores viajou até Fraiburgo para participar da vivência presencialmente, outra parte interagiu nas atividades de maneira remota.

A dinâmica do “campo minado” abriu a programação do evento. Nessa prática, foi sugerido aos professores que os números embaralhados em uma pista montada no chão fossem tocados singularmente em ordem crescente. Separados em grupos, os educadores se divertiam enquanto decidiam as estratégias para concluir a atividade sem “explodir” o campo minado. Dessa forma, foi possível estimular nos jogadores o pensamento computacional, ainda que sem o uso de computadores.

As atividades envolveram teoria e prática de diversas áreas do conhecimento. E fizeram com que os educadores pensassem coletivamente enquanto colocavam a mão na massa.

“Eu tinha a visão de que trabalhar o pensamento computacional em escolas públicas era impossível. E vemos que o pensamento computacional vai além de ter uma máquina na frente dos alunos e ensiná-los a usar o computador. Ele se refere a organizar tarefas, conseguir desmembrar problemas complexos e tornar simples sua solução”, afirma Djalmo Medeiros, professor de Filosofia nas turmas de Ensino Médio da Escola de Educação Básica (EEB) Tiradentes (Porto Belo) e Escola de Educação Básica (EEB) Anita Garibaldi (Itapema).

Do mesmo modo, os debates que surgiram durante a vivência proporcionaram o despertar de um comportamento lúdico e criativo. Nesse sentido, os professores foram estimulados a apresentar soluções para a introdução de conteúdos que desenvolvam nos estudantes o pensamento crítico.

“O Pense Grande Tech foi o programa que nos possibilitou trazer aos professores essa formação. Além do embasamento necessário para que o pensamento computacional pudesse chegar à sala de aula com a qualidade que esperamos”, afirma Lauro Lostada, técnico da Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina.

 

Interdisciplinaridade para a solução de problemas 

Outro destaque da vivência foi a preocupação em integrar professores de diferentes áreas de conhecimento. Assim sendo, as atividades realizadas em grupo estimularam a interdisciplinaridade.

Só para exemplificar, as práticas exigiam que competências e habilidades fossem utilizadas em prol da busca de soluções para os desafios propostos. Desta forma, os educadores eram convidados a pensar para além da sua matéria.

“As disciplinas de Filosofia, Sociologia, Informática e a Sala Maker foram envolvidas na formação. Enquanto o raciocínio lógico vem da Filosofia, a empatia pelos estudantes vem da Sociologia. Já a questão da computação básica é desenvolvida durante a produção de uma carta, de um ofício ou na utilização do Word. Aprendi durante o curso todo esse conhecimento sobre pensamento computacional”, afirma Eloir Gorges, professor na Escola de Educação Básica (EEB) Solon Rosa.

Atualmente, os estudantes não se prendem a informações descontextualizadas e necessitam estar no centro do processo de aprendizagem. Da mesma forma, os educadores precisam se manter atualizados para ajudar a transformar o aluno em agente ativo da própria aprendizagem.

Por isso, é preciso entender a interdisciplinaridade como fator inerente a um processo de ensino pleno. Além de necessário para a preparação dos alunos para a solução de problemas contemporâneos.

“A formação do Pense Grande Tech é de grande impacto. Afinal o educador acaba ampliando a sua bagagem. Porque são professores de diferentes áreas, atuando em eletivas. Mas que adquirem mais elementos para incluir em suas propostas pedagógicas”, comenta Mônica Mandaji, presidente do Instituto Conhecimento para Todos e responsável pela realização da vivência aos professores.

O impacto da formação em cultura digital nas práticas educativas 

Professores que participaram da formação relataram a influência dos temas abordados em suas práticas e no dia a dia em sala aula. Confira!

Professores de Santa Catarina concluem formação em Pensamento Computacional. Saiba como foi!
Professores de Santa Catarina concluem formação em Pensamento Computacional. Saiba como foi!