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O acompanhamento da Secretaria de Estado de Educação do Amazonas nas formações dos docentes por meio da plataforma Escola Conectadas resultaram em um maior número de professores inscritos e concluintes do curso.

#Cursos#Educadores#Escolasconectadas

A imagem mostra uma mulher sentada atrás de uma mesa, fazendo anotações em um caderno. Sobre a mesa há um notebook, um estojo e outros materiais como agenda e caderneta.

A formação continuada é um ponto importante para garantir a motivação e o engajamento de professores, especialmente neste contexto de isolamento social. Este espaço de desenvolvimento contínuo também sustenta a qualidade do ensino, pois reflete diretamente na aprendizagem, já que os docentes conseguem inovar em suas práticas pedagógicas.

A Fundação Telefônica Vivo, em uma parceria público-privada com as secretarias estaduais de Educação, incentiva a formação a distância e o compartilhamento de conhecimento entre educadores por meio da plataforma Escolas Conectadas. A iniciativa é parte do Profuturo, programa global da Fundação Telefônica e da Fundação Bancária “la Caixa”, e tem entre seus principais pilares o apoio na promoção da inovação educativa e no desenvolvimento de competências do século XXI.

Uma das frentes de atuação do projeto é a partir das turmas exclusivas, oferecidas para secretarias que queiram incluir os cursos em seus programas de formação de professores. A Secretaria de Estado de Educação do Amazonas (SEDUC-AM) é uma delas.

Mudança de estratégia

A parceria começou no ano passado, junto ao Centro de Formação Profissional Pe. José Anchieta (Cepan), mas em 2020 houve uma mudança efetiva de estratégia para que a equipe da Secretaria pudesse realizar um acompanhamento próximo aos cursistas.

As turmas exclusivas foram assistidas com o objetivo de engajar seus educadores para a realização das formações. Durante o período de inscrições, a equipe do Cepan esteve presente por meio do envio informativos, divulgação das datas de inscrições pelos grupos de WhatsApp das escolas e coordenadorias regionais, e nos e-mails institucionais dos professores. Essas atividades resultaram em um número de inscritos maior do que os agendados.

Já durante as formações, a equipe do Cepan se dividiu para fazer o acompanhamento dos educadores inscritos. Isto possibilitou olhar atento sobre a participação do cursista nas atividades previstas. Apoio a dúvidas, incentivo a realização do curso e envio de informações para as coordenadorias e as escolas, foram algumas das estratégias adotadas. Por conta dessas medidas, o número de educadores que concluíram as formações dobrou em relação a experiência de 2019.

Na prática

A manaura Michelle de Oliveira Ferreira da Silva é professora da rede estadual e municipal de Ensino, e foi uma das participantes. Ela vive e trabalha com alfabetização de crianças em Careiro da Várzea, na Região Metropolitana de Manaus.

A educadora já realizou dez formações pelo Escolas Conectadas. “Eu indico sempre para as minhas colegas. O curso que eu mais gostei e que teve mais impacto sobre as minhas práticas pedagógicas foi o ” Escolas para Todos – Inclusão de Pessoas com Deficiência. Aprendemos como lidar com crianças que tenham algum tipo de deficiência e também trabalhamos a empatia”,  afirma a professora.

Michelle trabalha com uma aluna que tem AME (Atrofia Muscular Espinhal), uma doença genética rara e degenerativa. Por conta da sua condição, a estudante não consegue escrever. Para as atividades que as crianças precisam executar em casa, a aluna envia áudios pelo celular para que a professora possa transcrever e assim avaliar.

“Eu venho fazendo os cursos e sinto que cada vez mais eu tenho que estudar para levar atividades que chamem a atenção dos alunos. Nós professores temos que estar conectados, porque os nossos alunos já estão. Eles já nascem na era digital”, aponta a professora Michelle.

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