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A doação foi dividida em duas fases. Depois de uma primeira contribuição de R$ 150 mil para compra de equipamentos médicos, houve um aporte final de mais R$ 150 mil após ação com os colaboradores na plataforma Game do Bem.

#Voluntariado

Imagem mostra um grupo usando máscaras de proteção e posando para a foto atrás de várias caixas de papelão com equipamentos médicos doados pela Fundação Telefônica Vivo em ação emergencial de apoio ao Amazonas

No mês de janeiro a região do Amazonas conviveu com recordes de mortes, internações e casos confirmados de Covid-19 e ainda passou por um colapso no sistema de saúde devido a falta de oxigênio nos hospitais.

Diante deste cenário, a Fundação Telefônica Vivo executou uma ação emergencial de apoio ao estado, fazendo um aporte financeiro de R$ 150 mil em doação para a compra de equipamentos médicos, como concentradores de oxigênio. A ONG Expedicionários da Saúde (EDS), organização brasileira, criada por um grupo de médicos voluntários, foi escolhida como parceira responsável pela compra e logística dos insumos.

A instituição foi criada em 2003 com o objetivo levar medicina especializada, principalmente cirúrgica, às pessoas que vivem geograficamente isoladas na Amazônia brasileira. Através do programa “Operando na Amazônia”, a ONG oferece serviço complementar aos programas de atendimento à saúde indígena já existentes.

Por conta da pandemia, a EDS reformulou o seu escopo de trabalho e intensificou os atendimentos e envio de insumos para todo o estado do Amazonas.

“Com a rede de contatos e parceiros desenvolvida pela EDS ao longo de seus 18 anos de existência, entendemos que era nosso papel contribuir de alguma maneira com a mitigação da COVID-19 entre os povos originários. Então, ainda em 2020, demos início à missão S.O.S. Povos da Floresta com o objetivo de descentralizar os tratamentos – já que os pequenos hospitais municipais encontravam-se colapsados – e levar equipamentos e insumos necessários”, explica o presidente e fundador da EDS, Dr. Ricardo Affonso Ferreira.

Para aumentar o montante da doação, a Fundação decidiu mobilizar os colaboradores da Vivo, em apoio ao Amazonas, por meio da plataforma gamificada de voluntariado digital, Game do Bem. Era preciso realizar missões dentro do ambiente virtual, relacionadas à ação emergencial. Caso 2 mil missões fossem cumpridas, um aporte adicional de R$ 150 mil seria feito.

As missões feitas pelos colaboradores consistiam em compartilhar nas redes sociais informações sobre a iniciativa da EDS no Amazonas para aumentar a visibilidade e apoio da sociedade para este momento tão difícil. Também era possível engajar familiares e amigos na ação, por meio de convite digital para acesso à plataforma.

Com a participação essencial dos colaboradores, a meta de missões realizadas no Game do Bem foi atingida com sucesso e o valor da primeira doação foi duplicado, ao todo o valor doado pela Fundação para a instituição Expedicionários da Saúde (EDS) foi de R$ 300 mil reais.

“É um orgulho imenso ver o engajamento dos nossos colaboradores nesta ação. As mais de 2200 ações concluídas permitiram que ainda mais pessoas tivessem conhecimento do que está sendo feito na região e o impacto deste valor adicional na doação, sem dúvida, vai fazer muita diferença na vida dos amazonenses beneficiados”, afirma Americo Mattar, diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo.

Destinando recursos

A Organização Expedicionários da Saúde (EDS) ficou responsável por mapear e avaliar, de acordo com os pedidos de apoio mais críticos da Secretaria de Saúde do Amazonas, quais cidades, unidades de saúde e hospitais da rede pública seriam destinados os equipamentos e insumos médicos.

Com o primeiro aporte da Fundação Telefônica Vivo, de R$ 150 mil, a EDS destinou recursos para tratamento ambulatorial aos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Parintins e Nhamundá. Foram entregues 24 concentradores de O2, kits de oxigenioterapia e kits de tratamento para atender à população indígena, ribeirinha e quilombolas, acometidas pelo coronavírus nestas regiões.

Em cooperação com o Distrito Sanitário Especial Indígena e Secretarias de Saúde do Interior, o segundo aporte recebido, também de R$ 150 mil, foi destinado para a compra e entrega de outros 23 concentradores de O2 com kits de oxigenioterapia e kits de tratamento. Estes foram distribuídos para os municípios de Barreirinha, Maués e Santa. Isabel do Rio Negro.

Essa ação emergencial teve como objetivo doar recursos para compra de concentradores de oxigênio, kit de insumos e logística por meio da Organização Expedicionários da Saúde (EDS), para beneficiar unidades de saúde da rede pública do Amazonas, em apoio ao tratamento ambulatorial descentralizado, feito pela SEMSA-Secretaria de Saúde do Interior, para garantir uma maior taxa de sobrevivência a pacientes com complicações leves e moderadas de COVID-19 em alguns dos munícipios do Amazonas.

“Quando falamos sobre a Amazônia brasileira, levamos em conta a grande diversidade de povos e sua dimensão territorial. Oferecer qualquer tipo de apoio aos povos indígenas é um desafio grande, já que o acesso às inúmeras regiões onde vivem se dá muitas vezes por longas viagens de barco e até mesmo avião ou helicóptero”, afirma o presidente da EDS.

Para Ricardo Ferreira, a chegada da Fundação Telefônica Vivo foi fundamental para atender parte da população de Santa Isabel do Rio Negro, Parintins e regiões próximas, uma vez que os municípios já não tinham mais oxigênio.

“Com a chegada da nova onda, já em 2021, vimos mais uma vez a saúde do Norte do país entrar em colapso. Acreditamos, mais do que nunca, que a solidariedade não é uma questão de altruísmo, mas sim de sobrevivência”, complementa o médico, citando o sociólogo francês, Émile Durkheim.

Ações frente à Covid-19

Em 2020, diante dos impactos da pandemia, a Fundação Telefônica Vivo enviou a Manaus R$3 milhões para a construção de um laboratório de testes de Covid-19 para ampliar a capacidade de diagnósticos, assim como a compra de insumos médicos e Equipamentos de proteção individual aos profissionais da saúde.

Esse investimento fez parte da ajuda humanitária disponibilizada pela Vivo de R$36,6 milhões para os 12 estados brasileiros, que incluía desde respiradores, equipamentos hospitalares, EPI’s e também recursos para segurança alimentar das famílias afetadas economicamente pela pandemia.

Leia também: Nossas ações frente à Covid-19

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