Publicação traz exemplos práticos para instituições que querem gerar impactos positivos na sociedade.
Falar de responsabilidade social dentro das instituições não é um tema novo. Estimular as empresas a atuarem positivamente é um dos caminhos para reduzir os impactos ambientais e promover ações sociais no entorno em que estão inseridas.
Ao longo dos últimos anos, a ideia de responsabilidade social corporativa também foi impulsionada pelos próprios clientes e consumidores, que passaram a preferir produtos e serviços que tivessem um compromisso social além do financeiro.
Neste cenário, empresas do mais variados portes buscam contribuir para a sociedade por meio de suas ações, porém faze-lo de forma estruturada e organizada é um desafio para muitas. É preciso, por exemplo, seguir inúmeras regras a respeito do segmento e localidade em que atua, além de qualificar processos internos.
Com o intuito de contribuir com essas mudanças, a Fundação Abrinq elaborou o Guia de Responsabilidade Social para pequenas e médias empresas, disponível para download gratuito.
“É preciso devolver um pouco daquilo que a própria sociedade proporcionou à empresa na forma de reconhecimento e lucro, além de cultivar uma cultura de responsabilidade social no Brasil pelo empresariado como um todo”, afirma o gerente executivo de Desenvolvimento Institucional da Fundação Abrinq, Victor Alcântara da Graça.
Caminho sem volta
Em dezembro de 2017, o Instituto Quintessa lançou o Guia 2.5 para desenvolvimento de negócios de impacto que conta com a participação da Fundação Telefônica Vivo, por meio do Programa Pense Grande Incubação. Negócios de impacto são empreendimentos que possuem o compromisso de trazer soluções para desafios sociais e ambientais e, ao mesmo tempo, gerem resultados financeiros positivos de forma sustentável. Saiba mais!
Segundo o gerente executivo da Fundação Abrinq, hoje há uma cobrança maior da sociedade para que as empresas adotem posturas socialmente responsáveis, e, uma vez que as mudanças acontecem, uma nova perspectiva se abre para a instituição.
“Ao mudar de postura, a empresa percebe que não faz mais sentido operar sem esta preocupação, o que se torna um caminho sem volta. Uma empresa socialmente responsável automaticamente se diferencia das demais, pois incorpora em sua visão e conduta ações que beneficiam o próximo de alguma maneira”, diz Victor.
O gerente executivo ressalta que as empresas precisam estar atentas ao entorno, para que não haja conflitos entre as ações praticadas externamente e a política interna da organização.
“Não adianta doar para uma causa e desrespeitá-la dentro da própria empresa ou permitir que os funcionários ajam em contradição com a defesa desses interesses. Exercer a responsabilidade social com o mesmo rigor aplicado em outros processos da empresa é fundamental”, conclui.
Como as empresas podem ajudar? Conheça alguns exemplos práticos de como as instituições podem fazer a diferença
– Promover ações voluntárias em que os colaboradores possam participar da vida das comunidades em seu entorno.
– Combater o trabalho escravo ou infantil na cadeia produtiva.
– Empregar jovens respeitando a Lei de Aprendizagem.
– Apoiar iniciativas voltadas à educação das gerações futuras.
– Fazer doações para organizações ligadas a causas sociais.
– Dar um destino adequado para todos os resíduos gerados, não poluindo a região onde atua e preservando os recursos naturais das comunidades locais.