Informe Social 2023: fortalecimento da cultura digital na educação pública

A edição do Informe Social 2023 da Fundação Telefônica Vivo é especial: a publicação destaca os principais programas, ações e resultados conquistados no último ano, marcado pelo compromisso com o desenvolvimento de competências digitais de educadores e estudantes de escolas públicas.

Em nosso país, a digitalização é um fator significativo na construção de uma sociedade mais equitativa, empática e inclusiva. “O investimento no letramento digital é essencial para garantir uma compreensão real das tecnologias e sua aplicação crítica no trabalho e no pleno exercício da cidadania”, defende Lia Glaz, diretora-presidente da Fundação Telefônica Vivo.

É nesse contexto que a Fundação Telefônica Vivo, que compõe o pilar social da estratégia ESG da Vivo, é conduzida com o propósito de “Educar para Transformar, Digitalizar para Aproximar”. E revisitar sua trajetória de mais de duas décadas de atuação revela, antes de tudo, como esse propósito foi fortalecido e concretizado nas mais recentes conquistas da Fundação.

Confira os destaques do Informe Social 2023

Programa de Formação Docente em Competências Digitais

Com o objetivo de potencializar práticas pedagógicas e aprimorar atividades de gestão escolar, a Fundação Telefônica Vivo avançou na implementação do Programa de Formação Docente em Competências Digitais em Recife (PE) e na rede estadual de Mato Grosso. Este programa é uma das frentes da Coalizão Tec Educação, formada pela Fundação Telefônica Vivo em parceria com outras organizações da sociedade civil.

O Programa de Formação Docente em Competências Digitais no Mato Grosso foi um verdadeiro sucesso, chegando a 51% dos municípios da rede, com mais de 16 mil formados e quase 352 mil estudantes beneficiados. Como resultado, houve avanço de 25,4% para 52,6% de professores da rede estadual com níveis adequados de desenvolvimento de competências digitais, segundo os índices de autoavaliação do Guia EduTec.

Pense Grande Tech:  currículo referência em Ciência de Dados

Sempre guiada pela inovação, a Fundação Telefônica Vivo desenvolveu, em parceria com o Centro de Inovação para Educação Brasileira (CIEB), o primeiro currículo de referência em Ciência de Dados para educação profissional do Ensino Médio. Ao contribuir para o desenvolvimento de competências digitais de estudantes da Educação Profissional na área de tecnologia, os estudantes do Ensino Médio que passam pela formação têm mais chances de empregabilidade na área.

Matemática ProFuturo: Equidade Racial na Matemática

Em 2023, o Aula Digital, projeto implementado desde 2017, ganhou uma nova abordagem ao incorporar inovações metodológicas e uma plataforma específica para a aprendizagem de Matemática voltada para formação de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Foram 921 escolas beneficiadas, 2.655 professores com mais de 10 horas de formação em 5 territórios brasileiros.

Como parte do nosso apoio à construção de uma educação antirracista, a Fundação Telefônica Vivo desenvolveu, em parceria com o Grupo Mathema, os planos de aula Equidade Racial na Matemática, disponíveis gratuitamente. “Esse valioso material simboliza nossa defesa de trazer a questão racial de forma transversal. Nesse caso, aliada a conceitos básicos da área de exatas”, afirma Lia Glaz, diretora-presidente da Fundação.

 

Programa de Voluntariado ampliado

Desde 2002, o Programa de Voluntariado Corporativo engaja permanentemente colaboradores da Vivo em busca de um mundo mais justo para todos. Em 2023, 70% das instituições atendidas pelo Dia dos Voluntários estavam diretamente relacionadas à educação.

Além disso, dois novos projetos de voluntariado foram lançados em 2023. No Voluntariado em Família, os familiares dos colaboradores foram convidados a participar e vivenciar diversas ações solidárias ao longo do ano. “O que me motivou a trazer meus filhos hoje aqui, é pra poder conhecer outros ambientes, ter uma vivência com outras crianças e também doar, aprender a ser voluntário”, explica a voluntária Fabiana Santos.

Já no Voluntário Multiplicador, 130 colaboradores se mobilizaram para a capacitação de 300 jovens na temática de análise e interpretação de dados em três instituições sociais da cidade de São Paulo. “Vai ajudar os jovens principalmente a conseguirem interpretar cada uma das informações, dos contextos que eles recebem no dia a dia. Dará uma habilidade diferenciada para eles competirem por uma vaga no mercado de trabalho”, acredita o voluntário André Pacheco, que participou do programa.

Estudos e pesquisas para incentivar políticas públicas

Algumas publicações foram lançadas em 2023 com o objetivo de levantar cenários e recomendações para políticas públicas voltadas para educação de qualidade. As principais foram:

• O estudo O Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras, feito a partir da revisão de 500 publicações especializadas e da contribuição de 34 organizações da sociedade civil, que traz uma série de recomendações para agentes públicos, setor privado e terceiro setor, com base nas tendências do mundo do trabalho. Além disso, apresenta mecanismo de apoio às escolas e de incentivo à formação e valorização dos professores para a Educação Profissional e Tecnológica (EPT). O estudo foi idealizado pela Fundação Telefônica Vivo, Itaú Educação e Trabalho, Fundação Roberto Marinho, Fundação Arymax e GOYN SP, e executado pelo Instituto Cíclica em parceria com o Instituto Veredas.
• A pesquisa Tecnologias Digitais nas Escolas Municipais do Brasil: cenários e recomendações, que identificou como o ensino da tecnologia está presente nos currículos das redes municipais de educação e quais são as estruturas oferecidas pelas secretarias para garantir a implementação e o uso de tecnologias digitais nas escolas. Foi feita em parceria com o CIEB e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com apoio técnico do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede).
• O Guia de implementação da BNCC – Computação na Educação Básica, documento que tem o objetivo de facilitar a inclusão da computação nas redes escolares e traz alguns passos essenciais para garantir que a disciplina seja incorporada como componente curricular ou transversal ao currículo existente.