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Colaboradores do Grupo Telefônica vivenciaram experiências de empatia, gastronomia social e conheceram empreendimentos e instituições focadas na inclusão de pessoas com deficiência.

Na imagem, os vencedores do Game do Bem e colaboradores do Grupo Telefônica posam para foto com sacolas de brindes

Sidney Barboza, de São José do Rio Preto, Paulo Pereira, de Fortaleza, e Lucas Cristian Moraes, de Curitiba, atuam no Grupo Telefônica há 26 anos, três anos e dois anos, respectivamente. De lugares, formações e com histórias de vidas diferentes, os colaboradores têm uma dedicação em comum: o voluntariado digital.

O Game do Bem é um jogo interativo, com missões baseadas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, relacionados à mobilidade urbana, ao empreendedorismo social, ao meio ambiente, entre outros. O objetivo é estimular o exercício da cidadania no meio digital. Atualmente, cerca de 10 mil colaboradores estão inscritos na plataforma.

Os três foram premiados por terem sido os maiores pontuadores do Game do Bem, inciativa da Fundação Telefônica reconhecida pelo Prêmio Global de Voluntariado Corporativo 2018.

Entre as atividades de voluntariado digital que realizaram, estão a doação e o cadastro de notas fiscais, a atualização do Guia de Rodas, um mapa que indica locais acessíveis, e a leitura de textos para pessoas com deficiência visual, por meio do aplicativo Be My Eyes. Juntos, ganharam uma experiência na cidade de São Paulo ao longo do último final de semana.

Experiência em voluntariado

É o terceiro ano que Sidney Barboza é premiado por ações de voluntariado digital. Em 2016 e 2017, ele conquistou o segundo lugar no Game do Bem e, desta vez, foi o grande vencedor, acumulando mais de 119 mil pontos.

Para o analista de construção de redes, que participa há oito anos do Dia dos Voluntários Telefônica, fazer o bem é transformador, não importa se de forma presencial ou online.

“A primeira participação no Dia dos Voluntários Telefônica mudou minha forma de enxergar o mundo. Pratico voluntariado digital e presencial, porque essas atividades abrem a nossa mente e nos fazem enxergar a vida com mais valor. Quando saímos da nossa zona de conforto, percebemos que tem muita gente precisando de coisas muito básicas. E a vantagem do Game do Bem, especificamente, é que, por ser online, podemos fazer tudo em nosso tempo e sem custos”, relata Sidney.

História de vida que inspira

A trajetória de voluntariado do segundo colocado, Paulo Pereira, se confunde com acontecimentos da própria vida: há alguns anos, a mãe dele sofreu um AVC e ficou internada por dois meses.

Nas visitas diárias ao hospital, ele notou a quantidade de pessoas que precisava de algum tipo de ajuda, das mais simples às mais complexas. Diante disso, Paulo juntou o incentivo do Grupo Telefônica e resolveu agir por meio de atividades voluntárias. O assistente de suporte marcou 85.360 pontos no Game do Bem.

“Praticar o voluntariado digital é uma forma muito democrática de fazer o bem. Percebi que de uma forma muito simples, eu seria capaz de provocar pequenas, mas importantes mudanças na vida das pessoas”, conta Paulo Pereira.

Estar entre os vencedores do Game do Bem trouxe também uma realização pessoal: após 24 anos vivendo em Fortaleza, o colaborador retornou pela primeira vez a São Paulo, sua cidade de origem. “Volto para o lugar onde nasci por um motivo surpreendente e muito nobre”, comemora.

Online e off-line

Há três anos Lucas Cristian de Moraes está envolvido em ações da Fundação Telefônica Vivo. Além de ter conquistado o terceiro lugar no Game do Bem, ele também é integrante do Comitê de Voluntariado de Curitiba desde 2017. A inspiração para praticar o voluntariado digital veio por meio de colegas que usavam o aplicativo.

“Algumas pessoas da minha sala jogavam o Game do Bem no tempo livre. Baixei por curiosidade e achei muito interessante. Quando conheci a história dos vencedores do jogo nos anos anteriores, fiquei ainda mais estimulado a participar. A experiência do voluntariado digital é tão rica e importante quanto à do trabalho presencial”, considera.

A possibilidade de contribuir para a melhoria da acessibilidade em Curitiba e a leitura de documentos e identificação de cédulas de dinheiro para pessoas com deficiência visual foram algumas das missões mais marcantes para Lucas de Morais.

“No Dia dos Voluntários Telefônica visitamos uma ONG que assiste crianças. Nossa identificação com o trabalho foi tão grande que continuamos a atividade durante o Natal. Atitudes simples podem causar grande impacto na vida de alguém”, afirma Lucas de Moraes.

Na imagem, o diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo, Americo Mattar posa para foto com os colaboradores

Imersão no universo voluntário

O final da semana de Sidney Barboza, Paulo Pereira e Lucas de Moraes em São Paulo foi marcado por sensibilização. A sexta-feira começou com um café sensorial, momento em que se colocaram, por alguns minutos, no lugar de uma pessoa com deficiência e puderam compreender alguns desafios enfrentados por elas todos os dias.

Em seguida, almoçaram com o diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo, Americo Mattar. Para fechar o dia, os três vencedores do Game do Bem conheceram a Adere, uma associação que promove a inclusão de jovens e adultos com deficiência intelectual no mercado de trabalho.

“O encontro com os beneficiários da Adere foi um dos mais marcantes. O dia foi cheio de alegria, trabalho em equipe e diversão. Só quem pratica o trabalho voluntário sabe a importância dessa convivência. Todo mundo deveria passar por essa experiência. Nunca mais vou deixar de ser um voluntário!”, avalia Paulo Pereira.

Gastronomia e voluntariado

O segundo dia de programação até começou chuvoso, mas os voluntários seguiram animados para um café da manhã no Bellatucci, administrado por Jéssica Pereira, a primeira empreendedora com síndrome de down no Brasil.

“Só de conhecer a história inspiradora da Jéssica, é uma recompensa muito grande. O trabalho que toda a família dela está realizando é muito inspirador, surpreendente, generoso e faz com que a gente tenha certeza de que tem muita gente trilhando o caminho do bem ao nosso redor”, considera Sidney Barboza.

O circuito gastronômico do Game do Bem fez uma última parada no Centro Social Nossa Senhora da Penha (Cenha), na zona leste da capital, que atende pessoas com deficiência intelectual. Os beneficiários e os três vencedores passaram a manhã cozinhando juntos. Entrada, prato principal e sobremesa: tudo feito a muitas mãos.

Lucas de Moraes se animou com a vivência. “Foi uma das experiências mais surpreendentes e interessantes da nossa programação. Desafia as nossas habilidades e faz com a gente conheça as pessoas de uma forma diferente. E, claro, também é um grande incentivo para continuarmos com o voluntariado digital. Minha meta agora é participar do programa Vacaciones Solidária”, revela.

Ao final, os três vencedores do Game do Bem escreveram uma carta para si, projetando metas pessoais, enumerando realizações e desejos de voluntariado para o ano de 2019.

 Atualmente, cada vez mais instituições apostam no universo online para engajar as pessoas a fazer o bem. Em 2014, a Fundação Telefônica Vivo publicou um livro sobre o tema, em que aborda a história do voluntariado digital, mapeia iniciativas que se dedicam ao voluntariado online ao redor do mundo e qual o perfil de quem pratica o voluntariado de forma digital. A ONU, por exemplo, lançou em 2017 a UN Volunteers, uma plataforma que já atingiu mais de 180 países e conta com o trabalho de mais de 12 mil voluntários digitais por ano.

Jogo baseado em ODS premia colaboradores por voluntariado digital
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