Portal pretende se tornar referência para estudiosos e empreendimentos ligados à economia solidária.
Neste segmento da economia, os pilares são: respeito ao meio ambiente, cooperação e autogestão.
“A economia solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Enquanto na economia convencional existe a separação entre os donos do negócio e os empregados, na economia solidária os próprios trabalhadores também são donos. São eles quem tomam as decisões de como tocar o negócio, dividir o trabalho e repartir os resultados.”
É assim, de maneira clara e didática, que o Observatório Nacional da Economia Solidária e do Cooperativismo é apresentado aos internautas. Lançado na segunda-feira, 28 de março, a plataforma joga luz sobre o assunto, que tem como pilares o respeito ao meio ambiente, a cooperação e a autogestão – ferramentas encontradas, por exemplo, na agricultura familiar e nas cooperativas de material reciclado.
Quem são, onde estão e como vendem e se organizam esses empreendimentos? Responder a essas perguntas é a proposta do site, criado pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Por meio de filtros, é possível localizar as iniciativas existentes em cada região do país, além de vídeos, áudios e materiais de apoio para os interessados no assunto. Entre 2011 e 2015, informa o Ministério, foram investidos mais de R$ 500 milhões na área, beneficiando 11,1 mil empreendimentos e 259,7 mil pessoas em todo o país.
O site também será utilizado para divulgar estudos realizados sobre essa área no Brasil, tanto aqueles produzidos pela equipe do Observatório como os de outros autores – o canal “Fale Conosco” está aberto a proporcionar essa troca de informações. A ideia é que a plataforma sirva também como fonte para estudiosos do tema e gestores de políticas públicas de trabalho e renda.
De acordo com a equipe organizadora, o Observatório também dará suporte a empreendimentos solidários, bem como para as organizações coletivas, no sentido de ajudá-las na elaboração de planos, na formulação de agendas e no desenvolvimento e monitoramento de iniciativas para o setor.