Confira os principais conteúdos do ano da Fundação Telefônica Vivo com um olhar especial para as juventudes brasileiras!
Mais de um ano e meio após o início da Covid-19 no país, o impacto da pandemia ainda reflete no presente e no futuro dos jovens brasileiros. Durante esse período, houve um aumento das desigualdades sociais, questões de saúde mental, incertezas sobre a vida profissional, além de um efeito direto na educação com um aumento nos índices de evasão escolar.
Em 2021, a segunda edição do estudo Juventudes e a pandemia de Coronavírus mostrou que o número de alunos que já pensou em desistir de estudar durante a pandemia saltou de 28%, em 2020, para 43%. Entre os motivos, 21% dos jovens dizem que pararam de estudar por questões financeiras e 14% por dificuldades no acesso ao Ensino Remoto.
Em contrapartida, uma pesquisa sobre o Novo Ensino Médio, também realizada em 2021, apontou que os estudantes que já estão cursando o novo modelo indicam satisfação com a escola e otimismo sobre o futuro profissional.
Fato é que a juventude é uma etapa de vida repleta de desafios e novidades. Uma fase em que os jovens, principalmente do Ensino Médio, costumam tomar decisões que impactam diretamente no seu futuro. A escolha de uma profissão, por exemplo, costuma acontecer nesse período. Assim como mudanças em aspectos pessoais e na relação com a sociedade.
Nessa retrospectiva, destacamos as principais matérias que envolvem essas temáticas a partir do olhar para as juventudes brasileiras. Em especial, com o destaque para o Novo Ensino Médio, o futuro do trabalho, o empreendedorismo e o uso das tecnologias digitais.
Os jovens e o Novo Ensino Médio
Estudantes e escolas públicas e privadas de todo país começaram a se preparar para as mudanças do Novo Ensino Médio. Em 2022, instituições de ensino deverão implementar as diretrizes estabelecidas pela Lei nº 13.415/2017, a partir do primeiro ano dessa etapa do ensino.
Entretanto, as mudanças já começaram em algumas localidades. No estado de São Paulo, a Fundação Telefônica Vivo, por meio do programa Pense Grande, apoiou as redes de ensino, conforme contamos nesta reportagem. Conheça também algumas práticas em andamento em Sergipe e no Espírito Santo.
“Não sabemos o que esperar do futuro, mas me sinto mais preparado para traçar um plano diante da incerteza”. O relato é de Gabriel Pavan dos Santos, 17, que há três anos cursa o Novo Ensino Médio em uma escola do Serviço Social da Indústria (SESI), no litoral de Santa Catarina. O jovem é um dos 12 mil estudantes que já estrearam a nova base curricular da etapa. Confira mais percepções nesta matéria!
Assim como Gabriel, muitos jovens estão tentando escolher um caminho em meio a incertezas. Nessa hora, o Projeto de Vida é uma ferramenta importante, que pode ajudar não somente no aspecto profissional, mas no campo social e pessoal. Contamos nesta matéria como o Projeto de Vida proporciona ao jovem uma visão de futuro que contribui para alcançar o objetivo almejado.
Justamente pela importância do tema, ele tornou-se peça fundamental na escola. E hoje é um componente da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e um dos eixos estruturantes do currículo para o desenvolvimento de competências.
Da mesma maneira, a BNCC considera a Cultura Digital como uma competência relacionada ao uso crítico e responsável das tecnologias digitais pelos jovens, seja de forma transversal, sendo presente em todas as áreas do conhecimento previstas no currículo, como também de forma direcionada, com o objetivo de desenvolver habilidades relacionadas ao uso das tecnologias, recursos e linguagens digitais.
Veja nesta matéria como a inserção da Cultural Digital no currículo escolar colabora com o desenvolvimento de habilidades essenciais para um mundo em constante transformação.
Ciência de Dados e Educação
Assim como diversos setores, a educação também está em constante evolução. A área se rendeu à Ciência de Dados e já aproveita os benefícios do uso de dados em sala de aula para aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem. Nessa matéria, mostramos como os professores podem se preparar para iniciar o tema para os alunos. E aqui, explicamos porque a Ciência de Dados é uma disciplina importante para estudantes e professores.
O Big Data, por exemplo, orienta decisões e estratégias para as empresas, mas também possui outras aplicações no dia a dia, inclusive na Educação. Dados podem ser utilizados para monitorar o aluno e acompanhar sua trajetória, analisando o seu desenvolvimento e progresso. Nessa matéria, indicamos outras formas de como os dados podem apoiar os educadores em suas rotinas.
Saber ler e interpretar dados será fundamental para a vida profissional e pessoal. São habilidades que serão necessárias para tarefas básicas do cotidiano, assim como para as diversas profissões do futuro. A oferta de trabalho na área de Ciência de Dados também é grande, por outro lado, ainda não há profissionais suficientes com a formação adequada para preencher todas as vagas.
Confira nesta matéria as oportunidades para jovens profissionais que sabem que estudar é o caminho para se diferenciar em Ciência de Dados.
Atenta a esse cenário, a Fundação Telefônica Vivo idealizou e lançou o primeiro itinerário de formação técnica e profissional em Ciência de Dados para os jovens do Ensino Médio. A oferta formativa estará presente em escolas regulares, escolas técnicas e centros de educação profissional a partir de 2022, com projetos pilotos nos estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Saiba tudo sobre esse lançamento!
Tecnologia e o futuro do trabalho
Se organizações e empresas em diversos ramos estão usando os dados de forma inteligente para melhorar suas estratégias, os jovens precisam começar a se preparar para as profissões que já existem e as que vão surgir.
Para saber programar, por exemplo, é preciso ter criatividade, determinação, trabalhar em equipe, saber lidar com frustrações e conviver em comunidade. Essas são habilidades e competências socioemocionais importantes para qualquer carreira e que também são desenvolvidas na 42 São Paulo.
A 42 São Paulo tem uma metodologia única, desenvolvida na França (École 42) e utilizada em mais de 20 países, oferecendo formação gratuita. A Fundação Telefônica Vivo foi a primeira no Brasil a investir nesse modelo disruptivo. Embora o foco seja a programação, o mais importante é ter vontade de aprender, disposição para colocar a mão na massa e coragem para encarar desafios.
Em 2021, contamos as histórias de Bruno Vidigal e de Raul Kelmani, cadetes (como são chamados os estudantes da 42 São Paulo) que decidiram se aventurar em uma mudança de carreira para o mundo da tecnologia, assim como Tuca Pulcinelli, Paula Hemsi, Clarissa Santos, Juliano Choi e Matheus Moreira, que também aceitaram o desafio de aprender mais sobre tecnologia com a 42 SP.
Nessa matéria, explicamos porque o futuro da programação é humano. Pensar serviços e produtos digitais acessíveis a todas as pessoas e desenvolvê-los com a participação de um profissional de Experiência do Usuário (UX) é fundamental nos dias de hoje. Nesse sentido, o pensamento crítico, a colaboração e a flexibilidade para resolver problemas complexos são algumas das competências socioemocionais que não podem faltar em um profissional do século XXI.
Inclusive, aprender com a frustração pode ser importante para enxergar os erros como parte do desenvolvimento. E explicamos que para se dar bem em uma das profissões do futuro é preciso conhecer linguagens de programação. Listamos as cinco mais usadas na atualidade. Nessa matéria, também falamos sobre a importância da aprendizagem constante ao longo da vida.
Por fim, trabalhar com tecnologia não significa apenas saber sobre códigos. Pense nos drones, por exemplo. Alguma vez você já se perguntou como eles funcionam? Explicamos como um aparelho aparentemente “simples” pode revolucionar setores como logística, agricultura e segurança.
Protagonismo jovem
Em 2021, também apresentamos histórias de jovens que em suas práticas cotidianas exploram as dimensões do projeto de vida: José Neto e Isa Corleone. Outros exemplos vêm de Ronaldo Soares, de Campos dos Goytacazes (RJ), que vê na atividade de gamer um caminho em seu projeto de vida e dos 6 jovens ativistas que lutam para proteger o meio ambiente.
Vale a pena relembrar também a histórias de Maria Paula Vieira, a ativista da Pessoa com Deficiência que se engaja em ensaios fotográficos com mulheres consideradas “fora do padrão” pela sociedade. E a de Mateus Barbosa, o amapaense de 19 anos que tirou nota 980 na redação do Enem e criou um cursinho para ajudar agricultores da comunidade a se prepararem para o exame.
O potencial transformador das juventudes brasileiras, com exemplos de trajetórias de jovens e empreendedores sociais que estão transformando comunidades a partir da educação, foi destaque durante o enlightED Brasil, realizado em outubro.
Organizado pela Fundação Telefônica Vivo, o evento inaugurou a primeira edição local de uma das principais conferências globais sobre educação e inovação. Temas como prioridades para educação pós-pandemia, novas oportunidades de aprendizagem e equilíbrio entre tecnologia e inteligência humana foram debatidos, com o objetivo de pensar estratégias de redução das desigualdades educacionais.
Os jovens e o empreendedorismo
O Instituto Fonte para o Desenvolvimento Social realizou um estudo detalhado sobre a formação do Programa Pense Grande, no tema de empreendedorismo, da Fundação Telefônica Vivo.
O estudo identificou impactos positivos da formação em competências empreendedoras que se relacionam à BNCC, como comunicação e projeto de vida. Nesta matéria, apresentamos os principais resultados da pesquisa.
Para quem quer empreender, o caminho passa por reconhecer os próprios talentos e criar condições para dar o primeiro passo. Mas essas atitudes podem ficar comprometidas por quem sofre da síndrome do impostor ou com a procrastinação.
Além disso, para criar um negócio de sucesso é preciso pensar fora da caixa. E a criatividade é um diferencial necessário em um mundo tão competitivo. Para ajudar, selecionamos 5 TEDs com foco em criatividade, todas apresentadas por empreendedores brasileiros. E também fizemos uma matéria com dicas de educação financeira da especialista Dina Pratas.
Você sabia que a Economia criativa é o setor que mais cresce no mundo e foi apontada como uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento humano e sustentável? Os brechós, por exemplo, se tornaram uma oportunidade para jovens empreenderem na pandemia, virando uma fonte de renda.
Em novembro, mês em que é celebrado o Dia do Empreendedorismo Feminino e da Consciência Negra, realizamos uma entrevista com a psicóloga Aparecida da Silva, presidente da Reafro, que apoia e fomenta o afroempreendedorismo através de uma educação empreendedora. Destacamos, também, o protagonismo feminino com exemplos de negócios liderados por mulheres com criatividade, qualificação e talento.
Por fim, não faltaram histórias inspiradoras de jovens empreendedores que estão ajudando a transformar realidades em todo o país:
● Pessoas que empreenderam dentro e fora das aldeias, valorizando os costumes indígenas de gerações anteriores e as riquezas de seus territórios.
● William Kamkwamba, o jovem que se tornou uma referência para a educação e o empreendedorismo social após criar um moinho de vento que ajudou a salvar sua vizinhança de uma das mais severas secas do Malawi.
● O jovem do Rio de Janeiro que criou um projeto inovador que leva água limpa para comunidades de todo país.
● Jovens do Arqueperifa que criaram laboratório de informação para os distritos de Parelheiros e Marsilac, democratizando o acesso à internet.
● Ludmila Hastenreiter, de Duque de Caxias, a empresária e contadora, de 32 anos, que ajuda mulheres da periferia a empreender.
● O projeto “Pretos que voam”, iniciativa do Coletivo Quilombo Aéreo, que formou a primeira turma de profissionais e visa aumentar essa representatividade
● O jovem Arthur, apaixonado por astronomia, que conseguiu recursos para estudar na Nasa.
● E o jovem que criou um projeto de saúde mental para ajudar quem sofre de ansiedade e depressão, presente em 15 estados brasileiros e mais de 30 cidades do país.
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