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Durante evento de celebração do projeto Voluntários Pense Grande, participantes exaltaram o trabalho em equipe em prol da transformação social

Participantes do Projeto Voluntários Pense Grande posam para foto em grupo em cima de um palco

A manhã do dia 29 de junho foi marcada por mais uma edição do Demoday, realizada na sede da Vivo, na zona sul de São Paulo. O evento encerrou o ciclo do projeto no qual dois programas da Fundação Telefônica Vivo – Voluntariado e Pense Grande – se uniram para contribuir para o fomento de uma cultura do empreendedorismo social Pense Grande e fortalecer o potencial transformador do trabalho voluntário.

Durante dois meses, 169 jovens a partir de 15 anos que integram nove instituições sociais de São Paulo tiveram a oportunidade de vivenciar uma jornada empreendedora dentro de um processo formativo de empreendedorismo social com o objetivo de resolver um problema de suas comunidades e transformar seus futuros.

Ao longo do processo, os jovens tiveram o apoio de 73 colaboradores voluntários do Grupo Telefônica Vivo, que receberam formações para usar a metodologia do Pense Grande e, depois, ministraram oficinas presenciais durante oito sábados.

“Apesar de já ter participado como voluntário no Dia dos Voluntários Telefônica, o Pense Grande trouxe algo totalmente novo para mim. Nunca tinha trabalhado com jovens e ter a chance de ajudá-los a desenvolver um projeto do zero foi sensacional”, afirma o analista de processos da Vivo, João Pedro Soares Lima.

Nervosismo e entusiasmo

Os dez grupos finalistas subiam ao palco para apresentar seus projetos à banca de jurados e eram acompanhados por uma plateia cheia, que apoiava com apitos, aplausos e gritos efusivos. Ao final, todos  conseguiam expor seus empreendimentos e enfrentar a sabatina dos jurados.

Além do Fale, Negrxs, representados por jovens da instituição social Mensageiros da Esperança, também foram premiados os empreendimentos Tempus (2º lugar), de formação presencial e virtual para professores – criado pelos jovens da Fábrica de Cultura, e o aplicativo que disponibiliza informações de atendimento sobre hospitais da rede pública, Ação na Saúde (3º lugar), criado pela turma da Liga Solidária.

“Eu era uma pessoa muito insegura, jamais imaginei chegar aqui, muito menos que iria conquistar o primeiro lugar. O Pense Grande me ajudou a confiar no meu potencial. Saio daqui mais fortalecida e pronta para lutar pelos meus sonhos”, comentou a jovem Nathália Oliveira, de 21 anos, uma das idealizadoras do projeto vencedor Fale, Negrux, iniciativa que propõe um serviço online de combate ao racismo e empoderamento da população negra.

O diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo, Americo Mattar, elogiou o engajamento dos jovens com todo o processo. “No fim, a ideia de empreendimento importa menos do que o fato de eles estarem realizando toda essa jornada, que se encerra com a experiência de apresentar suas criações para uma plateia e ter que se expressar com clareza”, afirmou.

Mudanças profundas

Não foram só os jovens que saíram transformados da experiência. Em um dos intervalos do Demoday, os colaboradores voluntários se reuniram para compartilhar aprendizados durante o processo. Não faltaram palavras de agradecimento e lágrimas de felicidade pela oportunidade que viveram durante os dois meses do projeto.

“Todo mundo chega meio inseguro, sem muita certeza de como vai ser o processo e como pode ajudar. No início, os voluntários se apegam bastante à metodologia ensinada, mas no fim descobrem que o que faz a diferença é o jovem enxergar que tem novas possibilidades e que é capaz de mudar sua própria realidade”, acredita Evandro Alves, que trabalha na consultoria interna de VP de Pessoas e integra o Comitê de Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo.  Para Evandro, o diferencial dessa atividade está na continuidade do processo, fazendo com que os voluntários também se sintam agentes de transformação.

Segundo Niva Ribeiro, VP de Pessoas do Grupo Telefônica Vivo, participar de uma atividade de voluntariado traz ganhos imensuráveis.  E a atuação em um programa como o Pense Grande pode ajudar no desenvolvimento de uma série de competências, como a capacidade de inovação, flexibilidade, empatia, cooperação, criatividade e mente mais aberta, independentemente do cargo ocupado na empresa.

“Sair do ambiente que se está acostumado, trabalhar em equipe e conhecer outras realidades dá mais robustez para que as pessoas tenham consciência de seu próprio papel, de seu potencial e do poder transformador. Isso na vida, na sociedade e na própria atividade que exerce no trabalho”, define Niva.

Generosidade em alta

Já é o segundo ano que o gerente de projetos de automação do Grupo Telefônica Vivo, Ricardo Alcerito, participa como voluntário do Pense Grande. Ele destacou a conexão que se cria entre os voluntários. “Quando você participa de um projeto desses, conhece o colega fora das atividades profissionais e vê o quanto ele é generoso e engajado, tudo muda: a sua forma de se relacionar com ele na empresa, sua capacidade de escuta e a união. Isso faz com que as relações fiquem mais sólidas, francas e colaborativas”.

Para além da transformação nas relações pessoais, o voluntariado corporativo também ajuda a deixar uma marca no mundo. “Se você tem a possibilidade de fazer algo por alguém, mesmo que seja uma pessoa que está do seu lado ou que mora no seu bairro, não pense muito, faça”. Essa é a visão de Elisângela Oliveira, gerente de conta da Vivo há quatro anos. Nesse tempo, ela já participou do Programa Vacaciones Solidárias, tirou o 1º lugar no Game do Bem no ano passado e integra o Comitê de Voluntariado, além das atuações com o Pense Grande.

“A gente sempre quer uma oportunidade para agradecer tudo o que conseguimos e deixar uma marca no mundo. Trabalhar em uma empresa que me incentiva a fazer isso e, além de tudo, me proporciona cursos que no mercado são muito caros, não tem preço!”, finaliza.

Voluntariado corporativo engaja colaboradores a favor do empreendedorismo social
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