Inventores do campo
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Saiba maisGestora da Escola Municipal Luiz Braile, em Malhador (SE), Marizélia dos Santos Rezende criou oficina de sabão, com óleo utilizado pelas famílias
Em 1953, Malhador foi reconhecido como município, no Sergipe. Nele, havia cinco povoados, entre eles o Palmeira, que começou com apenas quatro famílias. Sua característica mais interessante: a escola sempre foi uma instituição importante para a comunidade.
De acordo com Marizélia dos Santos Rezende, gestora da Escola Municipal Luiz Braile, o papel da educação sempre foi estimular o desenvolvimento do povoado, mediando conhecimento e exercendo uma função de formar cidadãos com ética e capacidade intelectual, facilitando o convívio em sociedade.
A sete quilômetros do centro da cidade, o povoado tem como principal atividade econômica a agricultura e foi batizado de Palmeira pois as folhas eram usadas para cobrir as casas de barro. Hoje com três mil habitantes, a comunidade começa a experimentar uma forma inovadora de educação.
Após participar do projeto Aula Digital, da Fundação Telefônica Vivo, Marizélia colocou em prática um projeto que sempre sonhou: produzir um sabão próprio da escola. Para tudo se tornar realidade, houve a construção de um programa de sustentabilidade, visando unir alunos, comunidade e escola.
A diversidade no roteiro proporcionou o envolvimento de todos. A participação dos pais foi essencial, uma vez que foi uma família que ofereceu a oficina para a confecção do sabão, com receita própria. O óleo, ingrediente essencial da receita, foi também coletado na própria comunidade, engajando a todos.
Tal envolvimento possibilitou um debate a respeito do impacto ambiental do óleo, quando descartado de forma inadequada. “Em sala de aula, também exibimos o filme Um Plano para Salvar o Planeta, da Turma da Mônica, para 50 alunos do primeiro e segundo ano do Ensino Fundamental”, explicou a gestora.
A escola ainda convidou um palestrante para falar sobre meio ambiente e, por fim, os pais de um dos alunos ofereceu uma oficina de confecção do sabão, utilizado depois na limpeza da própria escola. Uma eleição definiu o nome da marca: “Sabão Brilhoso”.
De agora em diante, o desejo da educadora é que o óleo das casas dos alunos seja utilizado para fabricação de sabão, a ser usado na escola. Segundo ela, o projeto Aula Digital inspirou muito a atividade, incentivando o uso de espaços diferenciados, com o objetivo de aprender no coletivo e atrair o aluno para a escola.
“A formação ajudou o nosso trabalho, na socialização dos estudantes, na aprendizagem e no envolvimento da comunidade. Agora os educadores têm mais interesse pela sala de aula, se empolgam e trabalham melhor. A experiência certamente foi um estímulo.”
O projeto deu tão certo que a educadora quer desenvolver outro programa, dessa vez de leitura. A ideia é incentivar a leitura em sala de aula e também em casa, com um espaço na escola para que a criança possa se expressar.
Educadora há 24 anos, Marizelia é gestora há dez. Aos 46 anos de idade, ela encontrou na formação um incentivo para desenvolver projetos. “Todos aprenderam a dar valor ao conhecimento da comunidade, uma vez que foram pais que nos ensinaram a fazer o sabão. Os ensinamentos deles foram importantes para toda a escola.”
Atuação em Sergipe
Iniciativa global da Fundação Telefônica e Fundação Bancária “La Caixa”, que visa melhorar as oportunidades das crianças na África, Ásia e América Latina, incorporando a inovação nas escolas por meio da tecnologia e de novas metodologias de ensino e aprendizagem, o Projeto Aula Digital chegou a Sergipe em 2017 devido a uma parceria com o Governo do Estado. Entre os assuntos trabalhados nas formações ministradas pelo Instituto Paramitas, parceiro executor do projeto no Sergipe, estão temas ligados à inovação educativa, visando ampliação do repertório e inspirações para novas experiências educacionais.
Em breve você conhecerá mais sobre essa e outras histórias. Aguarde!
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