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Em São Paulo, visitas virtuais para acolhimento e troca de experiências marcam ações do grupo de voluntariado da Fundação Telefônica Vivo

Imagem mostra um casal de idosos olhando para a tela de um tablet

Recomendado pela Organização Mundial da Saúde e adotado por países do mundo todo como forma de conter o avanço do coronavírus, o isolamento social aumentou o senso de responsabilidade com o outro e, ao mesmo tempo, trouxe um grande desafio para quem desenvolve ações sociais. Como se adaptar à nova realidade e continuar ajudando quem precisa?

Diante da impossibilidade de seguir com as atividades presenciais, o Comitê de Voluntariado de São Paulo da Fundação Telefônica Vivo desenvolve uma série de iniciativas online. “Nós tivemos que nos reinventar em vez de ficar esperando tudo passar”, afirmou Caio Tosti, analista de sistemas e membro do Comitê.

“É claro que nada substitui o contato físico, mas carinho, atenção, amor e compaixão pelo próximo quebram barreiras e reinventam pessoas, e não podem ser freados por nenhuma força terrestre”, completa o voluntário.

Usar a internet para manter a conexão com o outro, levar acolhimento e trocar informações foi a forma encontrada pelo grupo de seguir em frente com o trabalho de voluntariado. Foram organizadas visitas virtuais em duas instituições.

Agregando conhecimentos

A Casa dos Velhos Irmã Alice, localizada em Guarulhos (SP), oferece assistência e acolhimento para idosos. Enquanto as visitas presenciais estão suspensas, é realizado, com o auxílio dos funcionários, duas sessões por semana para os voluntários conversarem com eles.

“Previstas para durar cerca de 30 minutos, as visitas têm durado mais de uma hora!”, comemora o gerente de marketing Carlos Alberto Amaral, embaixador do Comitê de Voluntariado de São Paulo. “Eu não tinha noção do quanto eu poderia ajudar fazendo tão pouquinho, sabe? E posso fazer mais. Acho que todo mundo pode”.

A atividade tem sido transformadora para todos que participam, como relata a advogada e também embaixadora Karina Tiemy: “Ouvir o outro é mágico e, ainda mais em momentos de fragilidade como este que estamos vivendo, é preciso ter mais sensibilidade. E nesse ouvir vamos nos agregando. Vários voluntários saíram dos bate-papos com recomendações de filmes antigos, de leituras!”.

“Fico emocionado em poder ajudar porque tenho pais e avós e não consigo imaginar eles sozinhos então fico feliz em poder dar esse apoio e “companhia” para eles”, afirmou o colaborador. Francisco Helio Almeida dos Santos, Analista Suporte de Vendas da Vivo.

A Casa dos Velhos Irmã Alice, que já participou de outras ações do programa de voluntariado, também recebeu 400 máscaras que foram confeccionadas para aumentar a proteção dos funcionários que atuam diretamente com os idosos.

Mais trocas e inclusão social

As visitas virtuais também acontecem na entidade beneficente Nova 4E, na Zona Leste da capital paulista, que atua com os pilares de inclusão social, integração familiar e autonomia para pessoas com deficiência intelectual. Além de promover conexão, as ações têm também um objetivo pedagógico e de estímulo ao desenvolvimento.

“Estamos ainda em fase de testes, mas os resultados até o momento foram bem satisfatórios”, avalia Karina Tiemy. “Conseguimos abordar temas como escovação dos dentes e realizar brincadeiras de adivinhação, sempre com o cuidado de alinhar previamente os conteúdos abordados com os educadores”.

Além de atividades recreativas e dicas de cuidado e higiene pessoal, os voluntários também estão engajados na produção de vídeos educativos que abordem conteúdos como segurança digital, atividades físicas e motoras, mercado de trabalho, saúde emocional e informações sobre a Covid-19.

O analista de projetos Pablo Giordani Paula dos Santos, também embaixador do Comitê, diz que o número de voluntários que desejam participar das ações online está aumentando e destaca a eficiência dos bate-papos: “Durante as conversas, rolou muitas risadas e trocas de conhecimento. Já estamos até conseguindo auxiliar os professores ao incentivar os alunos a estudarem temas aos quais não costumavam se dedicar muito”.

Fortalecimento e união

Os resultados já comprovam que o engajamento coletivo potencializa e estreita vínculos para minimizar os impactos negativos do isolamento social, tanto para quem é atendido pelo programa de voluntariado como para os voluntários.

Na visão de Karina, seguir atuando como voluntário é uma forma de gratidão. “Tem uma frase que gosto muito: gratidão é a memória do coração. Precisamos ter essa memória viva do quanto somos agraciados com tanto, no detalhe. Seguir com as ações é estarmos conectados. Juntos somos memórias que jamais poderão ser apagadas!”

Já Pablo destaca que o momento torna ainda mais necessário praticar empatia, dar carinho e muito amor ao próximo. “Se levarmos em consideração a quantidade de pessoas que já sofriam com solidão, falta de carinho e dificuldades financeiras, fica evidente que agora, mais do que nunca, precisamos nos ajudar, distribuindo todas as formas de amor possíveis. O momento pede, o mundo precisa e nós podemos ajudar. Então, bora lá!”.

Voluntários participam de ações sociais virtuais com idosos. Assista ao vídeo!
Voluntários participam de ações sociais virtuais com idosos. Assista ao vídeo!