Cerca de 80 jovens do ensino médio de escolas públicas, colaboradores e voluntários da Vivo participaram do encerramento da 2ª edição do Voluntário Multiplicador, projeto que mobilizou 300 estudantes no mundo dos dados
No último dia 17 de dezembro, na sede da Vivo, em São Paulo, aconteceu o encerramento da 2ª edição do projeto Voluntário Multiplicador, que faz parte do Programa de Voluntariado da Fundação Telefônica Vivo.
Cerca de 80 estudantes de três escolas públicas (Escola Ministro Costa Manso, Escola Salvador Moya e Escola Miguel Munhoz Filho) e uma instituição social (Associação Comunitária Despertar) e 40 voluntários da Vivo estiveram presentes no evento, que teve palestras, troca de experiências e uma visita guiada na sede da companhia.
Lia Glaz, diretora-presidente da Fundação Telefônica Vivo, ressaltou a importância da dedicação aos estudos para quem quer um futuro melhor em qualquer carreira que deseje seguir. “A educação é única porta para ter uma vida melhor e construir o país que a gente merece”, afirmou.
Em sua apresentação, Alessandra Mondenini, gerente de voluntariado e mobilização institucional da Fundação, explicou que o objetivo do projeto é mobilizar os voluntários da Vivo para capacitarem estudantes do ensino médio com oficinas gamificadas sobre o universo de dados — o novo petróleo dos tempos atuais.
Vanessa Beato, gerente sênior de atração de talentos e treinamento na Vivo, explicou que o projeto não é positivo apenas para os jovens que participam, também tem um impacto relevante nos colaboradores da Vivo que se voluntariam para contribuir. “Tem um potencial transformador para a empresa, passamos conhecer mais sobre nós mesmos”, disse.
O projeto Voluntário Multiplicador mobilizou, em 2024, cerca de 150 voluntários da Vivo e mais de 300 jovens estudantes. Foram 12 horas de formação para os voluntários que posteriormente multiplicaram seus conhecimentos e experiências para os estudantes através de oficinas. As atividades aconteceram no formato on-line e presencial, todas focadas em análise, interpretação e coleta de dados. Ao final da capacitação, os jovens que se destacaram receberam mentoria com foco em carreira e empregabilidade.
Vanessa Beato, gerente sênior de atração de talentos e treinamento na Vivo, durante evento de encerramento do projeto Voluntário Multiplicador
Inspiração para agora e para o futuro
Um dos momentos que mais atraíram a atenção dos jovens na cerimônia de encerramento foi o bate-papo inspirador entre uma jovem aprendiz e uma consultora profissional, ambas colaboradoras da Vivo.
No ano passado, Júlia Mendonça foi uma das alunas que participaram do Voluntário Multiplicador. Hoje, ela é um jovem aprendiz e já passou por diferentes áreas da empresa. Atualmente está na Visão Prev, setor de previdência complementar privada da empresa. “Ano passado eu estava aí sentadinha e nem imaginava que hoje eu estaria aqui falando para outros jovens”, lembrou.
Júlia participou de um bate-papo com Bianca Paiva, consultora de desenvolvimento comercial na Vivo. Nascida em uma família humilde na Baixada Fluminense — “aquela região do Rio de Janeiro que não aparece nas novelas, mas está todo dia no noticiário” — Paiva contou que passava cinco horas por dia num transporte público e quatro dentro da sala de aula. Ela estudou Direito na Universidade Federal Fluminense, em Niterói, região metropolitana do Rio, e revelou que sempre encarou a educação como a única forma de melhorar sua vida e de sua família. Até agora, seu plano está dando certo.
Gustavo Silva Brandão, aluno do terceiro ano da Associação Comunitária Despertar, gostou muito da trajetória da Bianca Paiva. “Ela veio de baixo, que nem eu”, disse. “Ela me inspirou de uma forma tão sincera, me motivou a continuar seguindo em frente.” Brandão está concluindo o Ensino Médio, mas pretende prosseguir estudando. Está se preparando para fazer vestibular para Desenvolvimento de Sistemas “ou para outros cursos que trabalhem com informática”.
Sua colega Lais Alves da Silva, também da Despertar, disse que o projeto ajuda estudantes como ela, que estão terminando o Ensino Médio e gostariam de entrar no mercado de trabalho. Para isso, o contato com outros jovens que já estão trabalhando “tirou muitas dúvidas” sobre a vida profissional. “Os voluntários se comunicaram muito com a gente, de uma forma muito bacana, parecia que a gente já se conhecia há muito tempo.”
A estudante Gabriela Lopes, da Escola Salvador Moya, confessou sorrindo que “não gosta de exatas”. Porém, isso não foi empecilho para despertar seu interesse pelo conteúdo do programa. “A gente pôde se soltar, sair daquela caixinha básica. Eu achei isso muito bom.” Gabriela quer seguir carreira na área de Comunicação ou Artes Cênicas, mas percebeu, durante a vivência, que a análise de dados pode contribuir para várias áreas do conhecimento e que conhecê-la mais de perto foi importante. “Dados é algo que a gente vê cotidianamente, mas aqui foi diferente, percebi que eles podem contribuir para uma análise melhor e muito mais precisa de uma questão. Foi bem legal!”, finalizou.